Vereadora teme desmonte da Casa do Educador com a mudança de endereço
Vereadora Rochelle Gutierrez manifestou preocupação com a ida da Casa do Educador para a Casa dos Conselhos e com a unificação da parte administrativa com o Conselho de Educação (Foto/Jully Borges)
Sucessivas mudanças no endereço da Casa do Educador levantaram questionamentos na Câmara Municipal sobre possível tentativa de desmonte do serviço que oferece qualificação profissional a professores. As críticas partiram da vereadora Rochelle Gutierrez (PDT), que apresentou requerimento solicitando esclarecimentos do Executivo.
Saiba mais: PMU diz que mudanças na Casa do Educador não causarão prejuízos à formação dos professores
Durante o pronunciamento no plenário, a parlamentar manifestou que a Casa do Educador já mudou três vezes de lugar em menos de um ano e apresentou ressalvas à recente decisão de alocar o serviço na Casa dos Conselhos, que também abriga o Conselho Municipal de Educação. “Essas mudanças constantes não prejudicam o andamento dos trabalhos?”, questionou.
Com a instalação no novo local, Rochelle também posicionou que os servidores que trabalham na área administrativa da Casa do Educador teriam sido colocados à disposição e agora o atendimento passaria a ser feito apenas pela mesma pessoa que atende o Conselho da Educação. “Já que o administrativo será único, isso não atrapalhará o andamento do trabalho com a emissão de certificado dos cursos, por exemplo? Essa pessoa dará conta da demanda dos dois órgãos?”, questionou no requerimento enviado ao governo municipal.
Leia também: Vereadores se posicionam em plenário contra medida do STF de descriminalizar posse de maconha
No requerimento encaminhado à Secretaria de Educação, a parlamentar também cobra esclarecimentos sobre os motivos que levaram à transferência para a Casa dos Conselhos e pondera se o espaço físico será suficiente para a atuação dos dois órgãos. “Ficarei bem atenta aos próximos passos que vão acontecer para que não tenha um desmonte da Casa do Educador”, ressaltou.
Além disso, a vereadora solicitou que a pasta explique por que não foram tomadas medidas com antecedência para abrigar o serviço quando houve a comunicação de que o locatário anterior não pretendia renovar o contrato.