Redução no valor do duodécimo previsto para o ano que vem começa gerar polêmica na Câmara de Vereadores de Uberaba. Assunto foi discutido em reunião secreta
Redução no valor do duodécimo previsto para o ano que vem começa gerar polêmica na Câmara de Vereadores de Uberaba. Assunto foi discutido em reunião secreta esta semana na CMU e pode ser motivo de muitas mudanças no Legislativo. Vereadores não querem reduzir a verba de gabinete, hoje em torno de R$ 16 mil, colocando em risco a cota administrativa, que pode ficar prejudicada diante desta situação.
O presidente Lourival dos Santos (PCdoB) já havia adiantado que, por causa da aprovação da PEC determinando a redução no repasse do duodécimo de sete para 6%, a administração da Casa teria que fazer ajustes, entre eles o enxugamento no número de servidores. A situação de Uberaba é ainda mais complicada porque em cidades com população acima de 300 mil habitantes, o percentual cairá para 5%.
As discussões em torno do assunto já atingiram os corredores da CMU e muitos servidores estão apreensivos. Se os parlamentares não concordarem com a redução do repasse aos gabinetes, a presidência não terá alternativa senão promover dispensa em massa de funcionários do corpo administrativo, o que poderá inviabilizar o andamento dos trabalhos na Casa.
Reduzir gastos. Os vereadores afirmam que a solução para não haver demissões no Legislativo é reduzir gastos internos. Marcelo Machado Borges (PMDB) sugeriu que a CMU tire os veículos oficiais de circulação. “Acho que deveria vender alguns carros. Vereador não precisa de carro da Câmara. Cortar gastos supérfluos e funções desnecessárias”, observou.