A informação foi dada por um dos representantes da categoria, Donizetti José de Sousa, que contestou a proposta feita pelo governo municipal
A implementação da escala rotativa de trabalho dos vigias começou a ser discutida para aumentar a cobertura nas escolas (Foto/Ilustrativa)
Rotação de local de trabalho não foi acatada por vigias lotados na rede municipal de ensino. A informação foi dada por um dos representantes da categoria, Donizetti José de Sousa, que contestou a proposta feita pelo governo municipal para tentar ampliar a cobertura de segurança nas escolas.
De acordo com o servidor, a rotação entre as escolas traria dificuldades para os profissionais, que precisariam fazer a segurança cada dia em um prédio diferente. “Sempre trabalhamos em um local fixo e assim conseguimos fazer um diagrama melhor para as rondas”, argumentou.
Além disso, o servidor manifestou que a mudança na escala de trabalho sequer traria vantagem do ponto de vista financeiro. Por isso, parte do grupo já definiu não aderir ao novo modelo proposto. “A Prefeitura tem um problema [de falta de vigias para a cobertura das escolas] e quer empurrar a questão para o servidor [...] Vamos protocolar um requerimento das pessoas que não têm interesse em aderir à rotação”, declarou.
A implementação da escala rotativa de trabalho dos vigias começou a ser discutida para aumentar a cobertura nas escolas. Atualmente, existem 66 vigias no quadro de servidores da Educação e o número é insuficiente para atender as 77 unidades da rede municipal.
Para tentar viabilizar o monitoramento a mais prédios no período noturno, a proposta feita pelo secretário municipal de Educação, Celso Neto, seria que cada vigia trabalhasse em uma unidade diferente por noite. Os servidores têm prazo até o fim da semana para escolherem a adesão ao formato.