SAÚDE

Abuso de Ritalina para aumentar a concentração é prejudicial à saúde

Conhecido como ‘pílula da inteligência’, o TDAH tem sido bastante utilizado por estudantes para aumentar a concentração

Publicado em 23/07/2018 às 16:58Atualizado em 17/12/2022 às 11:45
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Cerca de 3% a 6% da população mundial recorre aos psicoestimulantes para aumentar a concentração nos estudos e impulsionar o desempenho na escola, faculdade ou concursos. Os dados são provenientes de estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, que aponta alarmante dad visando melhorar a concentração, cada dia mais pessoas recorrem ao uso indiscriminado de substâncias utilizadas em pacientes diagnosticados com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) – Ritalina, Concerta e Venvanse são os mais populares.

Entre os adolescentes, até um terço toma a droga como impulsionador cognitivo para uso recreativo, mas profissionais de saúde alertam: o uso abusivo e sem indicação clínica poder trazer prejuízos imensuráveis. O alerta é não só para os alunos, mas também para os pais, já que muitos deles são responsáveis por dar o remédio aos filhos, na expectativa de aumentar o rendimento escolar. Além disso, alguns jovens usam as substâncias em festas e baladas. Adultos recorrem aos medicamentos para melhorar a performance em cursinhos e concursos.

Em todas as pessoas a expectativa é basicamente a mesma: que o remédio usado para o TDAH cause o mesmo desempenho no corpo saudável, fazendo “bombar” a capacidade de estudar. Mas o efeito no corpo saudável é questionável. “Estudos modernos mostraram que não há eficácia comprovada de que melhoraram o desempenho em pessoas sem a doença. É mais uma sensação subjetiva”, explica Renato Araújo, especialista em neuromodulação.

Segundo o especialista, o TDAH normalmente é identificado na infância ou mais tarde, naqueles casos em que não houve o diagnóstico precoce ou o paciente é portador de uma forma leve da doença. Ele apresenta dificuldades em três esferas em maior ou menor grau: hiperatividade (criança agitada, inquieta, não consegue ficar parada em lugar algum), impulsividade (por causa disso, pode até ser agressiva) e desatenção (a criança fica “no mundo da lua” e não consegue ter a atenção sustentada). O subtitpo hiperativo é mais comum entre os meninos e o desatento entre as meninas. Além desses, há o subtipo combinado com todas as características. “Há outros sinais, como dificuldade em aprendizado e na motricidade fina, associada à dislexia. A resposta em crianças e adultos que tratam o TDAH é muito boa à medicação. Quando bem indicada, pode trazer benefícios diversos”, diz.

*Com informações do Estado de Minas

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