SAÚDE

Ação gera preconceito e intolerância nas redes sociais

Segundo o delegado geral de Polícia Civil, coordenador de Técnicas de Ação Policial de Minas Gerais, Elson Matos da Costa, muitos ...

Publicado em 19/04/2011 às 10:42Atualizado em 20/12/2022 às 00:45
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Segundo o delegado geral de Polícia Civil, coordenador de Técnicas de Ação Policial de Minas Gerais, Elson Matos da Costa, muitos desconhecem o significado da palavra bullying, mas já presenciaram, participaram ou foram vítimas de agressões na escola.

O resultado são crianças, geralmente as menores, obesas ou franzinas, pertencentes a uma classe ou raça discriminada econômica, social ou sexualmente, que passarão a vida sem vontade de levantar de manhã, vestir o uniforme e ir para a escola. O rendimento escolar irá cair, elas ficarão retraídas, procurarão esconder-se, o que afetará profundamente a vida quando adultos.

Pelo sofrimento que o bullying causa à criança, o delegado destaca que pais e professores devem ficar atentos ao que acontece na escola para ajudá-las, já que dificilmente ela irá relatar por conta própria os problemas no ambiente escolar. Para a psicóloga Martha Hueb, o  indireto, que é o isolamento social com exclusão intencional do grupo, pode ferir tanto quanto as agressões verbais e físicas.

Estudos apontam que ideias suicidas e depressão são as consequências mais comuns às vítimas de bullying indireto. “Diferente de décadas passadas, o que estamos vivenciando nos dias de hoje é que, com a internet, surgiu uma nova forma de bullying, o cyberbullying. A internet, por meio de messenger, e-mail, Orkut etc, possibilita que as agressões sejam anônimas ou que o praticante do bullying esconda sua identidade com apelidos. Isso faz com que eles se sintam mais livres para importunar”.

Martha alerta que, nos casos do bullying, não é apenas a vítima que precisa de ajuda profissional para superar traumas, o agressor também. “Isto porque eles não sabem o mal que fazem à vitima e aos que presenciam as agressões, como também a si mesmos. Geralmente, os agressores, apesar de terem a autoestima elevada, toleram mal as frustrações e adotam condutas antissociais de modo a compensar as dificuldades com o meio ambiente. Podem ser vítimas de maus-tratos semelhantes em casa e agridem os colegas como uma forma de pedir atenção e de negar aquilo que também lhes causa tristeza no ambiente familiar”, esclarece a psicóloga.

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