SAÚDE

Aditivos em cigarros e narguilé preocupam médicos

Este ano, a campanha feita por uma parceria entre a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e o Instituto Nacional do ...

Publicado em 31/08/2011 às 10:32Atualizado em 19/12/2022 às 22:31
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Este ano, a campanha feita por uma parceria entre a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e o Instituto Nacional do Câncer (Inca) será focada nos aditivos colocados nos cigarros pelos seus fabricantes.

O cardiologista Aristóteles Alencar, do comitê antitabaco da SBC, explica que a função dos aditivos de sabor e dos aromatizantes é conquistar novos consumidores. Ele acredita que, como as pessoas estão se tornando mais conscientes dos danos do tabagismo, o consumo caiu e por isso é preciso conquistar novos adeptos. O alvo seria a população mais jovem, que, de acordo com Alencar, “rejeitaria o sabor amargo do tabaco natural. Por isso os fabricantes o disfarçam com sabores agradáveis”. Alencar afirma também que o tabagismo é considerado uma doença pediátrica, uma vez que 90% dos fumantes dizem ter iniciado o hábito antes de atingir a vida adulta.

Para os médicos, uma das maiores preocupações com o tabagismo é que as doenças provocadas por ele levam de 10 a 15 anos para se manifestarem e ser diagnosticadas. Outro problema é que, mesmo após a pessoa abandonar o cigarro, ela continua sujeita ao surgimento de doenças relacionadas ao hábito durante pelo menos 5 anos. “Esse efeito a longo prazo do cigarro é que faz com que, apesar de milhões de brasileiros terem parado de fumar nos últimos anos, ainda não se registra redução na mortalidade induzida pelo tabaco, no Brasil, que só vai começar a aparecer nas estatísticas nos anos vindouros”, conta Aristóteles.

Existe hoje um documento internacional, o “Convenção Quatro”, que busca proibir a adição de aditivos aos cigarros. O documento (que foi assinado pelo Brasil) quer evitar que crianças se sintam atraídas pelos cigarros e sejam induzidas ao vício.

Os perigos do narguilé

O narguilé, um cachimbo muito utilizado no oriente, está se tornando mais comum no Brasil. O método é erroneamente visto como uma opção mais saudável para o consumo do tabaco. As pessoas acreditam que, como o cachimbo utiliza água, a fumaça é mais limpa e menos prejudicial para os pulmões. Na verdade, o narguilé aumenta os riscos do tabagismo, devido à grande concentração de alcatrão que fica depositada na piteira, facilitando a propagação de doenças infectocontagiosas, como a herpes labial.

 

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