Odontólogo Gabriel Jordão explica que a opção é muito indicada para quem busca um tratamento com mais conforto e preocupado com a estética
Foto/Jairo Chagas
Gabriel Jordão destaca que o paciente não precisa ficar muito tempo no consultório para montar o aparelho
Nova modalidade de tratamento ortodôntico é o aparelho alinhador invisível. De acordo com o odontólogo Gabriel Jordão, a opção é muito indicada para quem busca um tratamento com mais conforto e preocupado com a estética. “Ele é feito a partir de acetato, um material transparente e, por isso, não aparece no sorriso como ocorre com outros tipos de aparelho. O aparelho é no formato dos dentes, abraçando toda a coroa do dente”, explica.
Nesse método, Gabriel afirma que o tratamento consiste em trocas seriadas, o que geralmente ocorre em 15 dias, quando o paciente recebe um novo aparelho, para dar continuidade ao movimento que o anterior começou. “A região no aparelho onde o dente será movimentado é fabricada numa posição diferente da boca, mais próxima da posição mais correta, e quando o aparelho é encaixado nos dentes, com certa resistência, o dente é empurrado para a nova posição em que o aparelho foi feito”, detalha.
O odontólogo destaca que o paciente não precisa ficar muito tempo no consultório para montar o aparelho na boca, já que ele vem fabricado individualmente, feito a partir do modelo virtual da boca por escaneamento digital e impressão 3D dos modelos. “A simulação de movimentos é feita no software da empresa dos alinhadores e, dessa forma, o paciente consegue ver o resultado final do seu tratamento”, pontua.
Dentre os benefícios do uso estão o conforto, a facilidade na higiene dos dentes e a remoção dele para o paciente se alimentar. “A manutenção é quase a mesma, sendo que a visita ao dentista é mais frequente e os cuidados, mais simples. Não existe risco de quebra ou soltura de peças, nem mesmo que o aparelho machuque a cavidade oral”, garante.
Gabriel Jordão diz que o aparelho é indicado para quase todos os casos, mas reforça que ainda existem limitações. “Casos muito complexos ainda são melhor tratados com o uso de aparelho fixo convencional, mas não existem contraindicações”, ressalta o especialista.