Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de atualizar uma norma que dá mais segurança aos pacientes que passam pelos procedimentos adotados por bancos de células e de tecidos germinativos, como a reprodução assistida e as pesquisas com células tronco.
De acordo com a gerente-geral de Sangue, Outros Tecidos, Células e Órgãos da Anvisa, Geni Neumann (foto dir.), os bancos, a partir das novas regras, devem documentar todos os procedimentos adotados. “Isso inibe e proíbe a improvisação, que é terrível, pois abre riscos”, esclarece.
Geni Neumann lembra, entretanto, que a decisão trata de um regulamento técnico sanitário e que a Anvisa atua na proteção contra o uso de produtos e serviços, mas não contra a má atuação de profissionais da saúde. A conduta, segundo ela, tem que ser fiscalizada e normatizada pelos sindicatos, e, principalmente, bem observada e estudada pelos candidatos, no momento em que eles buscam este tipo de serviço.
Outra mudança prevê que o local de coleta de óvulos seja exclusivo e equipado para o atendimento emergencial em casos de eventos adversos, como, por exemplo, problemas decorrentes da aplicação e reação de anestesia. As alterações serão publicadas no Diário Oficial da União nos próximos dias e passarão a valer a partir da data da publicação.