SAÚDE

Autismo: desinformação e mitos alimentam preconceito

A data é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

Publicado em 06/04/2019 às 11:18Atualizado em 17/12/2022 às 19:41
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Foto/Taina Rego/Agência Brasil

O autismo pode levar a comportamentos repetitivos e interesses excessivamente restritos a determinados objetos, contextos e até pessoas

Muitas pessoas ainda acreditam que o autismo representa uma espécie de condenação sem volta e que o diagnóstico significa uma vida sem oportunidades – e é exatamente esse tipo de desinformação e mito que alimenta o preconceito. A avaliação é do pediatra e neurologista infantil Clay Brites.

Para o especialista, o Dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo, lembrado em 2 de abril, ajuda a sociedade a refletir melhor acerca dos avanços e, principalmente, do que ainda precisa melhorar para dar suporte amplo e transdisciplinar e esse grupo de pessoas e suas famílias. A data é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

“Muitos casos são severos e passam essa impressão mesmo, mas a maioria, não. Ainda vemos muitos casos graves, inclusive, porque estamos assistindo uma geração passada, em que o diagnóstico foi tardio. Espero que, com as informações recentes, a nova geração tenha outra evolução, bem mais satisfatória, e derrube muitos mitos.”

Em entrevista à Agência Brasil, Brites lembrou que o transtorno atinge 1% das crianças no mundo e leva a prejuízos na percepção e na capacidade de interação social adequada. Isso faz com que a criança com autismo perca boa parte da capacidade de interagir socialmente de forma construtiva, coerente, com reciprocidade, atenção concentrada e compartilhada.

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