A Gavi tem um papel central na promoção da imunização internacionalmente, inclusive apoiando os estoques emergenciais para vacinas
Foto/Fernando Frazão/Agência Brasil
Brasil vai doar US$ 1 milhão anualmente a entidade internacional para apoiar o acesso a vacinas nos países mais pobres
O Brasil passa a fazer parte da Gavi Alliance (Aliança Global para Vacinas e Imunização), organização não governamental sem fins lucrativos, que reúne parceiros públicos e privados com o objetivo de fornecimento de vacinas em todo o mundo. Por meio do acordo, o Brasil vai doar US$ 1 milhão anualmente à entidade internacional para apoiar o acesso a vacinas nos países mais pobres. A Gavi tem um papel central na promoção da imunização internacionalmente, inclusive apoiando os estoques emergenciais para vacinas. O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, e o CEO da Gavi, Seth Berkley, assinaram parceria durante a 73ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York (EUA).
“Hoje passamos a fazer parte dessa organização, que é fundamental para o acesso a vacinas, parceira da Unicef e OMS nesta tarefa. É uma ação que insere o Brasil no centro das políticas internacionais de imunização. Apoiar a Gavi é importante para também garantir os estoques emergenciais de vacinas para doenças estratégicas. Isso é fundamental porque, num momento em que surgir no país algum tipo de doença para a qual o Brasil não produz a vacina ou em que haja dificuldade de se encontrar laboratórios produtores, também podemos contar com essa parceria”, comemorou o ministro da Saúde, Gilberto Occhi.
A entidade foi importante para o Brasil no ano passado. Diante da situação emergencial do surto de febre amarela, o governo brasileiro recorreu à instituição e adquiriu 3 milhões de doses da vacina contra a doença. A parceria pode facilitar ainda a possibilidade de laboratórios federais do Brasil, como Fiocruz e Butantan, fornecerem vacinas para essa instituição, como é o caso da vacina de febre amarela que é exportada pelo Brasil desde 2001. A Gavi é responsável pela aquisição e acesso a vacinas entre os países mais pobres do mundo.