Ministério da Saúde considera que número recorde de distribuição de unidades não é capaz de atender toda a população.
Apesar do recorde na distribuição de camisinhas em 2008 – um total de 406 milhões –, o Ministério da Saúde considera que o número de unidades não é capaz de atender toda a população e alerta que o brasileiro ainda precisa criar o hábito de usar o preservativo. O diretor-adjunto do Programa Nacional de DST/Aids, Eduardo Barbosa, explicou que a distribuição feita pelo governo tem foco em grupos de risco específicos, mas que a orientação é que todos procurem se prevenir. “Nossa distribuição é bem planejada, até porque, mesmo com esses 406 milhões de unidades, a gente não atende toda a população brasileira. As atividades sexuais da população brasileira são bem maiores do que a disponibilização do ministério. As pessoas precisam criar o hábito de usar a camisinha e podem adquirir em farmácias populares, a preços mais baratos”, orienta Barbosa. De acordo com ele, a camisinha é, atualmente, o mecanismo mais eficiente para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e para o planejamento familiar, mas não é 100% segura.