Março é o mês mundial da conscientização contra o câncer de intestino. O tumor, também chamado de câncer colorretal, desenvolve-se a partir de lesões na parede do intestino. Os principais fatores de risco para a doença são alimentação rica em gorduras com muitas calorias e pobre em fibras, ter parente de primeiro grau com o tumor e tabagismo. A mudança desses hábitos alimentares tem importante papel na prevenção da doença. A nutricionista Marina Watte, do Hospital São Lucas da PUCRS, revela que, embora os mecanismos ainda sejam pouco conhecidos, grande corpo de evidências indica que diversos fatores dietéticos e associados ao estilo de vida (como fumo e sedentarismo...) podem influenciar o risco de câncer de intestino. Segundo ela, pessoas que ingerem alimentos ricos em calorias, carboidratos refinados, gordura animal, alimentos pobres em cálcio e folatos (encontrado nas verduras de folha verde, legumes, frutos secos, grãos integrais), pobres em fibras vegetais e que ingerem bebida alcoólica diariamente possuem maior possibilidade de desenvolver esse tipo de câncer. Por outro lado, Maria conta que buscar um equilíbrio na ingestão alimentar diária ajuda a prevenir a doença. Segundo ela, isso pode ser feito reduzindo o excesso de gordura, diminuindo o consumo de carboidratos refinados e estabelecendo o hábito de comer fibras. A especialista revela, ainda, que, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), alguns dos sintomas de câncer colorretal que podem ocorrer sã prisão de ventre/constipação, dor abdominal, massa abdominal, diarreia, náuseas, vômitos, fraqueza e tenesmo (sensação dolorosa na bexiga ou na região anal, com desejo contínuo, mas quase inútil, de urinar ou de evacuar). Assim que um ou mais destes sintomas forem detectados, recomenda-se procurar atendimento médico. Quando detectado em estágio inicial, o tumor tem grandes chances de cura.