Campanhas reforçam a importância do autocuidado, afirma psicóloga

Foto/Divulgação Unimed 

Para Daniele Max Lima Carvalho, o cuidado constante favorece a descoberta de doenças logo no início

Após um mês dedicado à mulher, o Novembro Azul propõe que os homens olhem para si e se cuidem, bem como traz à tona a luta contra o câncer de próstata. Para melhorar a saúde, é preciso parar e refletir sobre o seu atual estilo de vida e se propor a assumir hábitos saudáveis, que podem estar relacionados à alimentação, à atividade física ou ao lazer. 

Na avaliação da psicóloga e coaching de saúde e bem-estar Daniele Max Lima Carvalho, esse cuidado constante favorece a descoberta de doenças no início. “É uma mudança que temos que promover nesse olhar para a saúde”, afirma, destacando que o autocuidado consiste na pessoa olhar para si, observar e escolher ações e formas para cuidar da própria saúde.

Daniele pondera que, embora as campanhas sejam específicas para determinadas doenças, é importante destacar a questão do olhar para a saúde como um todo, tanto da mulher quanto para o homem.

Além do câncer de próstata, outro tipo de tumor ao qual o público masculino deve ficar atento é o câncer de testículo. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), ele representa 5% dos casos da doença em homens no Brasil. “O autocuidado deve ser o ano inteiro, por meio dos exames e do médico, que vai tirar as dúvidas. É importante olhar para si, realizar o autoexame e conhecermos o nosso corpo. Dessa forma, veremos as mudanças que podem surgir e procuraremos investigar o mais rápido possível”, argumenta.

Daniele Max defende que o acompanhamento médico constante é uma questão de hábito. Segundo ela, as mulheres buscam o médico desde a adolescência, enquanto o homem, às vezes, passado aquele acompanhamento na infância, não mantém uma regularidade para construir esse costume. “Acredito que é preciso melhorar essa conscientização e, adquirindo novos hábitos, a gente consegue buscar informações e atendimento regularmente, independentemente de estar doente para fazê-lo”, completa.