SAÚDE

Câncer de testículo representa 5% dos tumores urológicos

De acordo com o coordenador do departamento de Oncologia Clínica do Hospital Dr. Helio Angotti, Rafael Scandiuzzi, atualmente a instituição faz o acompanhamento ...

Publicado em 23/08/2011 às 10:21Atualizado em 19/12/2022 às 22:41
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Câncer de testículos pode ter de 90% a 95% de cura quando diagnosticado na fase precoce, segundo especialistas em oncologia. Em Uberaba são atendidos, em média, sete casos por ano. No país são registrados de três a seis casos a cada

100 mil pessoas.

De acordo com o coordenador do departamento de Oncologia Clínica do Hospital Dr. Helio Angotti, Rafael Scandiuzzi, atualmente a instituição faz o acompanhamento de cinco pacientes com o diagnóstico de câncer de testículos.

O tumor é relativamente raro, representando apenas 1% das neoplasias sólidas no sexo masculino e mais ou menos 5% dos tumores urológicos que se manifestam no homem.

O médico chama a atenção, porém, para a faixa etária em que a doença é mais comum, pois atinge homens com idade entre 15 e 35 anos.

Segundo estudos realizados, alguns países têm maior incidência do câncer de testículo. Ao contrário do câncer de pênis, os hábitos de higiene não são fatores de risco.

O especialista destaca, no entanto, que ainda não são de conhecimento da oncologia as causas deste tipo de câncer. “Sabemos, porém, que algumas situações aumentam as chances de a doença se manifestar. Por exemplo, quem tem deficiência na descida do testículo para a bolsa escrotal ainda durante a gestação”, destaca Scandiuzzi. Outras situações são os filhos de mães tabagistas, que também apresentam mais risco de apresentar a doença, além do histórico familiar.

O câncer de testículo é um tumor que apresenta poucos sintomas. O homem pode perceber um nódulo ao apalpar o testículo. O nódulo é de crescimento rápido. Depois de uma avaliação, é feita uma ultrassonografia. “O exame fornece uma imagem bastante sugestiva de ser ou não um câncer. Uma vez que a suspeita é instalada, é feito o tratamento diagnóstico, pois não é realizada a biopsia”, explica Scandiuzzi.

O tratamento é a orquiectomia, ou seja, a retirada do testículo. A intervenção cirúrgica, no entanto, não afeta a fertilidade se o outro testículo estiver funcionando normalmente, assim como a vida sexual deste homem, segundo especialistas. Depois é feito o diagnóstico, através da investigação no corpo do paciente, e uma histologia. Baseado nisso, o médico avalia a necessidade de se fazer a quimioterapia ou radioterapia. “Mais uma vez, destacamos a importância do diagnóstico na fase precoce, pois neste caso há grandes possibilidades de cura” finaliza o oncologista.

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