As intervenções neuropsicológicas servem para atuar de forma preventiva e no tratamento, no caso de indivíduos que foram diagnosticados
Foto/Jairo Chagas
Para Ana Paula, o cérebro deve ser estimulado para que as potencialidades de cada indivíduo sejam desenvolvidas
Intervenções neuropsicológicas, com avaliação e reabilitação, são cada vez mais frequentes na estimulação das funções cognitivas. Isso é o que mostram os estudos científicos, segundo a neuropsicóloga Ana Paula Boscolo Soares. Ela explica que essas intervenções servem para os indivíduos saudáveis, atuando de maneira preventiva, como para aqueles que já apresentam sintomas ou foram diagnosticados, atuando como tratamento, na intenção de retardar o avanço dos sintomas.
“O nosso cérebro deve sempre ser estimulado para que as potencialidades de cada indivíduo sejam desenvolvidas ao máximo. Manter os neurônios em atividade é como ir à academia treinar os músculos. Quando fazemos isso, mantemos o cérebro afiado”, afirma.
De acordo com Ana Paula, essa estimulação deve ser feita frequentemente com atividades que fogem do que é habitual, como aprender um novo movimento de dança, ler sobre um assunto com o qual não se está familiarizado ou, simplesmente, mudar o caminho do escritório até a casa. “Portanto, devemos sempre buscar ter uma vida ativa com estimulação cognitiva constante, engajar em atividades sociais e de lazer, praticar atividade física regular, ter uma dieta rica em antioxidantes e vitaminas, manter níveis baixos de colesterol, não fumar, consumir moderadamente bebidas alcóolicas, prevenir e tratar o diabetes, a pressão alta e a obesidade”, orienta a especialista.