SAÚDE

Cólica menstrual afeta 70% da produtividade no trabalho

Esses índices são resultados do primeiro estudo epidemiológico brasileiro sobre cólica menstrual versus os impactos na produtividade profissional1...

Publicado em 03/08/2018 às 10:18Atualizado em 17/12/2022 às 04:07
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  A cólica menstrual afeta em torno de 65% das mulheres brasileiras e causa a redução de produtividade profissional em 70% delas. A incidência das mulheres que sofrem com a dor no período menstrual está muito próxima da média internacional, entre 70% e 90%. Esses índices são resultados do primeiro estudo epidemiológico brasileiro sobre cólica menstrual versus os impactos na produtividade profissional1. Tais impactos refletem em prejuízos corporativos referentes a um mês de trabalho ao final de um ano.   Com base na pesquisa, podemos estimar que a cólica menstrual ou dismenorréia primária afeta 33 milhões de brasileiras, com impacto direto na produtividade, resultando em ausência ou menor rendimento profissional, estendendo-se às tarefas cotidianas.   Batizado de Dismenorréia & Absenteísmo no Brasil (Disab), o estudo mostra que a idade média das mulheres que trabalham e sofrem de cólica menstrual é de 26,3 anos e que, na escala de dor, o maior índice apontado foi para a dor intensa, 64,4% — índice 14,4% maior que a média mundial. Em segundo lugar vêm as dores moderadas (30,1%) e, na sequência, as dores leves, com 5,5%.   Esses elevados índices de dor menstrual levam 30% das mulheres a se ausentarem do trabalho por pequenos períodos durante o dia. Quando analisado o impacto negativo no percentual nas horas trabalhadas, obtemos redução de 66,8% no rendimento. Ambos os resultados totalizam cerca de duas faltas por mês, levando em consideração a média dos cinco dias do ciclo. O percentual é praticamente o mesmo no que diz respeito às outras atividades não relacionadas com o trabalho.   As mulheres relatam, ainda, a frequência dos sintomas associados às cólicas, o que possibilitou traçar incidências como cansaço maior que o habitual (59,8%), inchaço nas pernas, enjôo (51%), cefaléia (46,1%), diarréia (25,5%), dores em outras regiões (16,7%) e vômito (14,7%). Dentre o grupo envolvido no estudo, 83% delas declararam que buscam alguma forma medicamentosa (antiinflamatórios, analgésicos e antiespasmódicos) para o alívio das dores. Mais da metade relata obter melhora grande ou completa da dor menstrual, sendo que nenhuma delas deixou de obter alívio algum.

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