SAÚDE

Congresso celebra 10 anos do programa de Plantas Medicinais e Fitoterápicos do SUS

Desde a criação do programa, o governo federal investiu R$ 85 milhões em pesquisas, incorporação de fitoterápicos industrializados e insumos

Publicado em 21/11/2018 às 20:22Atualizado em 17/12/2022 às 15:43
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Foto/ilustrativa

Garantir acesso seguro e uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos à população. Esse é o principal objetivo do Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, do Ministério da Saúde, que completa 10 anos em 2018. Atualmente, 12 fitoterápicos integra a lista da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) do Sistema Único de Saúde (SUS). O programa também visa promover o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional. Os resultados do programa serão destaque no I Congresso Brasileiro de Assistência Farmacêutica, realizado pelo Ministério da Saúde, que vai até o dia 23 de novembro, em Brasília (DF).

Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Marco Fireman, espaços como o Congresso são importantes para qualificar e orientar profissionais que são os responsáveis por atender as populações na ponta. “Temos gestores e profissionais de saúde de todas as regiões do país para discutir e pensar o cuidado e atendimento do SUS. Esperamos que as discussões geradas nesses três dias tragam soluções e aprimorem o atendimento de todos os brasileiros", afirma Marco Fireman.

Desde a criação do programa, o governo federal investiu R$ 85 milhões em pesquisas, incorporação de fitoterápicos industrializados e insumos, entre outras ações. Em 2017, foram registrados, no SUS, 66.445 atendimentos de fitoterapia, em 1.794 estabelecimentos da Atenção Básica, distribuídos em 1.145 municípios, segundo dados do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB).

Atualmente, o Ministério da Saúde apoia 93 projetos relacionados ao tema, de 78 municípios em 11 estados. Ao longo desses dez anos, houve a inclusão de 71 espécies de plantas na Relação Nacional de Interesses ao SUS (Renisus), ou seja, que possuem potencial para gerar produtos de interesse ao Sistema Único de Saúde. Também houve capacitação de profissionais médicos e investimento em sete editais de pesquisa sobre o tema.

Além dessas conquistas, o Programa também incluiu 12 fitoterápicos na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename). São eles: Alcachofra (Cynara scolymus); Aroeira (Schinus terebinthifolius); Babosa (Aloe vera); Cáscara-sagrada (Rhamnus purshiana); Espinheira-santa (Maytenus officinalis); Guaco (Mikania glomerata); Garra-do-diabo (Harpagophytum procumbens); Hortelã (Mentha x piperita); Isoflavona de soja (Glycine max); Plantago (Plantago ovata); Salgueiro (Salix alba); e Unha-de-gato (Uncaria tomentosa).

As plantas medicinas são aquelas que, por meio de seus princípios ativos, ajudam no tratamento de doenças, podendo inclusive curá-las. São a matéria-prima dos medicamentos fitoterápicos, que produzidos em laboratórios podem reunir um ou mais princípios ativos de diversas plantas. 

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