SAÚDE

Consumir peixes ajuda na saúde dos neurônios

Óleo de fígado de bacalhau, quem já não ouviu falar nele. Há quem tenha arrepios só de ouvir. E é verdade, também, que existem outras...

Publicado em 03/08/2018 às 10:18Atualizado em 20/12/2022 às 12:39
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Óleo de fígado de bacalhau, quem já não ouviu falar nele. Há quem tenha arrepios só de ouvir. E é verdade, também, que existem outras coisas na vida que, digamos, são bem mais saborosas. Na maioria dos casos, essa má impressão vem de algum trauma de infância, quando nossas mães e avós nos obrigavam a colocar para dentro colheradas do complemento alimentar. E a justificativa era sempre a mesma, a de que faz bem à saúde. Apesar de contrariar o gosto popular, elas estavam certas. Principalmente com relação aos seus benefícios à inteligência. Se não sabiam ao certo como, hoje a Ciência explica, através de estudos. Mas não precisa pressa para conseguir logo a sua porção do óleo, desde que siga a recomendação dos nutricionistas. Acrescente, semanalmente, pelo menos duas porções de peixe em sua dieta. As pesquisas garantem que essa medida é fundamental para manter o cérebro em forma, assim como comemos o que é menos calórico para manter o corpo no peso ideal.   Pesquisadores da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, descobriram que tanto o óleo de fígado de bacalhau quanto o salmão ou a sardinha contêm os principais responsáveis pelo bom desempenho cognitivo do cérebr os graxos ômega-3, gordura encontrada principalmente em peixes de água fria. Para a nutricionista Tânia Mara Sarraff, esses ácidos são essenciais na alimentação, pois não são produzidos pelo nosso organismo. “Os peixes possuem baixo teor de gordura saturada, maior proporção de ácidos graxos essenciais e são ricos em ômega-3, vitamina D e selênio. Os ácidos graxos ômega-3 também estão relacionados com a redução do risco de desenvolver doenças coronarianas. Tem sido associado à diminuição das taxas de triglicérides e colesterol total no sangue, à redução da pressão arterial de indivíduos com hipertensão leve e à alteração da estrutura da membrana das células sanguíneas, tornando o sangue mais fluido”, explica Tânia.   Segundo a nutricionista, o ômega-3 é um ácido graxo estrutural, especialmente para o cérebro, que é constituído de frações lipídicas indispensáveis às variadas funções que desempenha. “Promove a comunicação entre as células nervosas, além de ajudar na construção das bainhas de mielina, uma estrutura presente nos neurônios que tem a função de proteger a integridade das células nervosas. Podem melhorar a concentração, a memória, as habilidades motoras e prevenir doenças cerebrais degenerativas”, destaca. A substância é encontrada principalmente nos peixes, mas existem outras fontes, como as oleaginosas — amendoim, castanha, linhaça — e o leite fortificado. Só é preciso estar atento ao prepar a fritura costuma bloquear os efeitos positivos dos ácidos ômega. Acredite: tudo que é frito enfrenta um calor muito maior do que aquilo que é assado, ensopado ou grelhado. A nutricionista indica que o ideal é manter o hábito de consumir peixe pelo menos uma vez por semana. “Para acompanhar o peixe na refeição, os legumes são ótimas opções: como tomates, pimentões, cenouras, ervilhas etc. Para melhorar o sabor, utilizar ervas e especiarias como manjericão, orégano, noz-moscada e outras, que dão um toque especial”, recomenda Tânia.

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