SAÚDE

Cresce número de gestantes com pré-natal em Uberaba

Em 2010, Uberaba registrou dois óbitos maternos relacionados a doenças que, com acompanhamento correto, podem evitar morte materna e infantil

Thassiana Macedo
Publicado em 27/07/2011 às 08:37Atualizado em 19/12/2022 às 23:09
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De acordo com o Sistema de Acompanhamento do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (Sisprenatal), da Secretaria de Saúde, cada vez mais, mães estão fazendo o acompanhamento pré-natal em Uberaba. Para se ter uma ideia, em 2009, haviam 1.336 cadastradas no programa. Em 2010, esse número subiu para 2.209 e de janeiro a junho deste ano cerca de 1.246 gestantes estão recebendo assistência.

Segundo a referência técnica do Sisprenatal, a enfermeira Luciana Sueli Cristino, isto significa que há mais gestantes estão fazendo o pré-natal e que há mais mães em Uberaba. “Conseguimos realizar uma busca ativa das gestantes em quase 100% com a implantação do programa Sisprenatal. Acompanhamos todas as unidades do Programa Saúde da Família e mantemos o sistema atualizado com todos os dados das gestantes. Assim, conseguimos analisar o porquê de alguma gestante não retornar à unidade para fazer o acompanhamento”, explica. Isso reflete um aumento do número de gestantes acompanhadas por sete ou mais consultas.

A enfermeira revela que houve dois casos de óbitos maternos registrados em 2010 e, conforme investigação, ambos estavam relacionados a doenças adquiridas antes da gestação, como hipertensão, diabetes, anemia falciforme, problemas que podem causar óbito materno e fetal. “Quando há óbito materno ou infantil nós reunimos especialistas de vários departamentos para saber se poderiam ter sido evitados. Nestes dois casos, as mães já eram portadoras de doenças crônicas. Situação que poderia ter sido diagnosticada durante o pré-natal para que no momento da gestação elas recebessem orientações”, esclarece Luciana Sueli.

O ideal é que antes do início da gravidez, as mulheres já procurem a unidade básica de saúde mais próxima da residência para obter informações e após diagnosticar a gravidez, para realizar o pré-natal de forma correta, com orientações sobre os cuidados durante a gestação para o parto, aleitamento materno e os cuidados com o bebê. São necessárias no mínimo, sete consultas durante a gestação, aplicação de vacinas, consulta até 42 dias após o parto e exames para avaliação sanguínea, diagnóstico de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), análises de rotina de urina e glicemia,  etc. Tudo isso para avaliação de risco gestacional. As gestantes com alto risco são encaminhadas para o Hospital de Clínicas da UFTM.

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