Pesquisa coordenada pela endocrinologista Fernanda Magalhães, professora ligada à Universidade de Uberaba, constatou que mais de 30% das crianças uberabenses ...
Outra pesquisa feita entre 2005 e 2007 pela endocrinologista constatou que 60% dos uberabenses estão acima do peso
Pesquisa coordenada pela endocrinologista Fernanda Magalhães, professora ligada à Universidade de Uberaba, constatou que mais de 30% das crianças uberabenses estão acima do peso. Desse total, 13,6% estão obesos. O levantamento foi feito durante dois anos em dez escolas municipais, levando em conta 1.128 crianças entre 5 e 12 anos.
A pesquisa revela que o excesso de peso é maior entre os meninos. Há também uma relação entre o nível socioeconômico e a alimentação. Dentre os alunos de bairros considerados de classe média a obesidade é de 16,9%, enquanto na zona rural a taxa é de 2,8%.
Para a endocrinologista, a alimentação em casa é o grande problema. “A alimentação em casa é desbalanceada, com baixa ingestão de frutas e legumes. E o consumo de salgadinhos e doces é alto”, afirma.
Outro fator que contribui para isso são os índices de atividade física. As crianças só fazem exercício na escola e a persistência delas é muito baixa quando o assunto é perder peso, pois os resultados são mais lentos. “É um trabalho longo, demorado. Muitos
desistem porque o resultado não é rápido. Mas é fundamental estimular a atividade física”, afirma a pesquisadora.
A pesquisa ainda está em andamento e deve ser concluída este mês. Fernanda pretende apresentar os resultados à comunidade para que o problema possa ser discutido.
Adultos. Outra pesquisa feita entre 2005 e 2007 pela endocrinologista constatou que 60% dos uberabenses estão acima do peso. O levantamento foi feito com base no índice de massa corporal de 1.119 adultos entre 30 e 69 anos.
Doenças. De acordo com a pesquisa anual do Ministério da Saúde, 48% da população está acima do peso, entre os quais 15% têm obesidade. Os números são considerados preocupantes pelo Ministério, pois o excesso de peso está ligado ao aumento de doenças crônicas.