SAÚDE

Descoberta garante mais eficiência à lipoaspiração

A lipoaspiração é a cirurgia mais realizada no mundo. O interesse pelo procedimento estético é grande, principalmente em países como o Brasil...

Faeza Rezende
faeza.rezende@jmonline.com.br
Publicado em 03/08/2018 às 10:18Atualizado em 20/12/2022 às 13:36
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A lipoaspiração é a cirurgia mais realizada no mundo. O interesse pelo procedimento estético é grande, principalmente em países como o Brasil, onde o clima tropical favorece o uso de roupas curtas, decotadas e, claro, do famoso biquíni, deixando à mostra todas as “imperfeições” do corpo das mulheres. O crescimento da procura pela plástica fez aumentar, também, as pesquisas e discussões sobre o tema, o que levou a novas descobertas.    Um dos recentes “achados” nesse campo da medicina leva a assinatura de um uberabense, o cirurgião plástico Renato Sivieri, que descobriu a presença de bolsas de gordura existentes na camada superficial da pele e lançou a teoria das unidades estéticas subcutâneas do corpo.   O estudo foi publicado em novembro de 2008, no livro Lipomioescultura, de Ewaldo Bolívar de Souza Pinto, e, ontem, o especialista defendeu sua tese, que vem sendo estudada desde 2000, no10º Simpósio Internacional de Cirurgia Plástica.   Sivieri relata que sempre viu que a barriga das pacientes tinha forma similar à do algarismo “8” e, nas costas, a disposição da gordura era também sempre a mesma em todas as pessoas. Por isso, o médico desconfiava da existência de estruturas anatômicas que propiciassem esse formato. Ao começar a estudar peças retiradas da plástica de abdômen e de cadáveres na universidade, encontrou na camada superficial, depois de retirada da camada profunda de gordura, duas bolsas de gorduras em direção ao umbigo. “Antes, sabíamos que não podíamos utilizar a cânula grossa na lipoaspiração para aspirar a camada superficial, mas não sabíamos o porquê. Com essa descoberta, concluímos que a cânula grossa destruía a parede dessas bolsas”, relata o especialista. Ainda não foi comprovado, mas acredita-se que existem outras duas bolsas acima do umbigo.   “Com essa descoberta, tive a ideia de lançar as unidades estéticas subcutâneas”, ressalta o médico, que teve inspiração na teoria das unidades estéticas da face, criada em 1956. Tal ensinamento propôs a divisão do rosto em “partes”, para quando houvesse necessidade de restituição da face, o paciente não ficasse com vários “recortes” no rosto. Assim, as unidades estéticas subcutâneas são derivadas de uma divisão do corpo humano feita por Sivieri. Por exemplo, na região do tórax, são quatro unidades. Para o médico, o cirurgião que estiver atento a essa divisão, aspirando por completo a unidade estética durante a lipoaspiração, obtém um resultado mais harmônico. “Quando for aspirar a cintura, deve-se aspirar a cintura toda, e não só um pedaço”, orienta.

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