SAÚDE

Distúrbios emocionais podem provocar desconforto no ouvido

Você sofre com zumbidos no ouvido? Ele aparece nas horas mais inconvenientes? Então, cuidado! Você pode precisar de ajuda médica ...

Publicado em 06/07/2011 às 10:21Atualizado em 19/12/2022 às 23:30
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Você sofre com zumbidos no ouvido? Ele aparece nas horas mais inconvenientes? Então, cuidado! Você pode precisar de ajuda médica para avaliar como anda o seu lado emocional. De acordo com a psicóloga do Grupo de Apoio a Pessoas com Zumbido (GAPZ), Lesle Maciel, alguns sentimentos aparentemente simples podem ser a causa do zumbido.

Segundo a Sociedade Brasileira de Otologia, mais de 15 milhões de brasileiros sofrem de algum distúrbio auditivo. O zumbido nos ouvidos era um problema que costumava atingir pessoas de meia idade e idosos, mas vem crescendo entre os jovens. Estima-se que 40% dos afetados reconheçam a doença e número ainda menor procura atendimento.

Entre os motivos desse crescimento estão o uso inadequado de aparelhos sonoros, a falta de informação para identificação dos sintomas e ainda o consumo exagerado de doces e cafeína. Para a fonoaudióloga Ana Lúcia Sallum, a exposição a sons intensos é a segunda maior causa de deficiência auditiva. “O som em alta intensidade causa sérias lesões às células sensoriais, levando a perdas auditivas irreversíveis”, salienta.

Nos casos em que não há causas aparentes, Lesle Maciel explica que a falta de perspectiva em relação ao tratamento do zumbido, a necessidade de abrir mão de determinados hábitos e de novos aprendizados deixam os pacientes ansiosos e até com depressão.

O zumbido pode estar relacionado à vida sentimental, por isso é importante que a pessoa procure também descobrir as causas individuais, o que pode ser feito com uma avaliação otorrinolaringológica e exames complementares. Algumas pessoas necessitam de abordagem multiprofissional e mais abrangente. Mesmo quando não há doenças graves, o zumbido pode prejudicar a qualidade de vida.

“Com certeza este é um problema que incomoda muito e pode trazer consequências emocionais que podem comprometer ainda mais a qualidade de vida do paciente”, explica a psicóloga Denise Marcon. Segundo a especialista, fazer o tratamento adequado e acompanhamento psicoterapêutico, quando necessário, é essencial para um bom prognóstico. (TM)

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