Embora os tratamentos para os mais diversos tipos de aneurismas estejam cada dia mais avançados e cada ...
Embora os tratamentos para os mais diversos tipos de aneurismas estejam cada dia mais avançados e cada vez menos arriscados, o ideal é ainda investir em prevenção. De acordo com o cirurgião vascular Ricardo Soffiatti, o problema pode não apresentar sintomas e ser descoberto por acaso, quando o doente faz exames complementares, como ultrassom para investigar outras doenças e até mesmo por meio de exames de prevenção ginecológicos ou urológicos.
Soffiatti diz que as artérias que nutrem os membros inferiores e superiores são envolvidas por músculos, dificultando a sensação do batimento, sintoma de aneurisma. Pelo menos 15% dos aneurismas apresentam dor lombar, o que geralmente leva a pessoa a confundir com dor na coluna.
O cirurgião revela ainda que o aneurisma na aorta tem como grupos de risco os pacientes com mais de
50 anos, fumantes, pessoas com histórico familiar da doença, portadores de hipertensão e algumas doenças mais raras, como doenças do colágeno e infecciosas, como a sífilis, por exemplo. “Os sintomas de um aneurisma – comenta – incluem a sensação de que o coração está batendo no abdome ou nos membros, e a dor aparece quando o aneurisma cresce por estar inflamado ou quando há ruptura”, esclarece.
Soffiatti ressalta que a prevenção é essencial. “Ou seja, controlar os fatores de risco como hipertensão arterial e o tabagismo. E para aqueles que possuem parentes de primeiro grau, pai e mãe, que já tiveram, a recomendação é procurar o especialista regularmente”, frisa. Agindo desta forma, o especialista destaca que a pessoa evita não apenas os fatores de risco de aneurismas, como também diminui a ocorrência de doenças associadas, a aterosclerose coronariana, que é a obstrução do coração. (TM)