Educação alimentar é a chave para emagrecer

“Para quem busca emagrecer, é bom ficar sabendo que existe uma diferença muito grande entre reeducação alimentar e regime”. Esta é a sentença da nutricionista Thassiana Cecílio Martinelli para quem está querendo começar a perder peso agora, a um mês das festas de fim de ano, e caber dentro daquela calça jeans justinha.   Para a nutricionista, muitas vezes as pessoas vão atrás de dietas milagrosas, quando na verdade elas precisam de uma educação alimentar, que é um processo mais longo. “Tem sempre os desesperados que vão pela emergência e por isso os consultórios acabam lotados nesta época”. Tassiana alerta, porém, que, se a pessoa pretende manter o corpo que adquiriu ou mesmo entrar no peso adequado para a sua altura, é preciso ter uma alimentação saudável. “Para isso não precisa deixar de comer, e sim ter equilíbrio, procurando comer todos os grupos de alimentos”, destaca. Ela esclarece, no entanto, que a alimentação ideal pode variar de uma pessoa para outra. “Vai depender da idade, do sexo, da altura e do peso do paciente, devendo ser ajustada de acordo com as necessidades e o estilo de vida de cada um”.   De acordo com esses fatores, em quantidades variáveis, todos devem ter em sua alimentação diária uma porção contendo os quatro grupos da pirâmide alimentar: 1º nível - cereais, pães, tubérculos (batata, inhame), raízes (mandioca, beterraba) e massas; 2º nível - frutas e verduras; 3º nível - leguminosas (feijão, grão-de-bico, ervilha, soja), oleaginosas (castanhas), carnes e ovos, leite e derivados; 4º nível – óleos, gorduras, açúcares e doces. “Isso tudo pode entrar na alimentação de uma pessoa, mas de uma maneira adequada”, esclarece a nutricionista.