Doença pode afetar de diferentes maneiras o lado físico e emocional de pacientes
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Médico afirma existir tratamentos não invasivos para a disfunção erétil
A diabetes é uma doença que vem aumentando significativamente nos últimos anos no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2006 e 2016, o número de brasileiros com diabetes aumentou 61,8%. Entre os homens, o índice é de 7,8%.
Apesar de ser uma doença temida, grande parte dos brasileiros não relaciona sua incidência a problemas no desempenho sexual masculino. Porém, de acordo com médico urologista Emilio Sebe Filho, entre as diversas doenças que podem influenciar a performance sexual masculina, a diabetes se destaca.
A condição tem como principal sintoma o crescimento da glicose no sangue, o que dificulta a circulação corporal e afeta a irrigação de alguns tecidos e órgãos corporais, como o membro sexual masculino. Sendo assim, a diabetes se torna a enfermidade mais temida por homens por estar relacionada à disfunção erétil.
O urologista explica que os sintomas podem atingir os pacientes de diversas maneiras. “Por estar atrelada à vida sexual, a diabetes também pode afetar significativamente o lado emocional dos pacientes, uma vez que a performance sexual é sempre uma preocupação entre os homens", explica o especialista.
Além da impotência sexual, problemas relacionados à sensibilidade peniana são regulares. “Quando em níveis elevados, a glicose é também responsável por prejudicar os estímulos nervosos que acontecem em diversas partes do corpo, afetando o prazer sexual e mudando significativamente a qualidade de vida”, pondera o médico.
Para tratar à diabetes e evitar que ela afete a vida sexual masculina, é importante que o paciente sempre busque auxílio de urologista e com especialistas em saúde sexual e endocrinologistas. “Existem, ainda, alguns tratamentos não invasivos para a disfunção erétil, como a terapia de ondas, na qual o órgão sexual masculino é submetido a uma onda acústica que aumenta a circulação sanguínea local, e promove processos de neovascularização e reparação do tecido”, completa.
Fonte: http://lifemen.com.br/