Usar sapatos apertados, chegar em casa no fim do dia e arrancá-los dos pés são motivo de verdadeira felicidade ...
Usar sapatos apertados, chegar em casa no fim do dia e arrancá-los dos pés são motivo de verdadeira felicidade para alguns. No entanto, segundo a Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPé), os pés não sofrem apenas com sapatos apertados. Pesquisas apontam que 70% da população mundial tem algum problema ou dor.
“Bactérias se manifestam geralmente devido ao contato com sapatos inadequados, má higiene e andar descalço”, destaca a podóloga Andréia Resende. Por isso, pés devem receber atenção especial. Entre os problemas mais comuns em adultos, está o popular joanete, desvio da articulação que fica entre o dedo e o pé. Além da hereditariedade, a doença é causada pelo uso de calçados apertados, com salto alto e bico fino, afetando um homem a cada dez mulheres, com dores, inchaços na articulação e calos.
Quanto a problemas menos graves, mas importantes, a maioria das pessoas sofre de unhas amareladas, quebradiças e ocas, sinais de micoses. “Fissuras entre os dedos, dor, surgimento de placas roxas, odor e coceiras podem ser frieira. O principal fator é a desidratação que ocasiona rachaduras. Excesso de suor é sinal da presença de fungos, além de unha espessa, curvada, quebradiça e descoloração, que costuma ser de vários anos”, pontua.
A podóloga revela que os diabéticos precisam ter cuidados ainda mais especiais, já que neuropatia diabética leva a deformações, feridas que não cicatrizam, infecções e até amputações. A recomendação é ficar de olho no peso, usar sandálias, lavar e secar bem os pés e massagear com óleo de amêndoas ou creme hidratante uma ou duas vezes por semana. Nunca acredite quando um vendedor disser que o sapato vai lassear. Escolha sempre sapatos confortáveis para evitar bolhas e calos.