A ingestão de alguns alimentos pode desencadear severo processo alérgico. Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), 30% da população sofre com algum tipo de alergia
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Frederico Zago recomenda atenção redobrada já que o consumo de certos alimentos pode aumentar o risco de choque anafilático
A ingestão de alguns alimentos pode desencadear severo processo alérgico. Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), cerca de 30% da população sofre com algum tipo de alergia, sendo 20% crianças. Pouco debatidas, as alergias alimentares atingem 5% da população.
“Quem sofre com algum transtorno alérgico precisa ficar atento, já que o consumo de certos alimentos pode aumentar o risco de choque anafilático, fechamento de glote, entre outras reações graves”, explica o infectologista, especialista em Alergia e Imunologia, Frederico Zago.
As alergias mais comuns surgem de um grupo formado por oito alimentos mais alergênicos: amendoim, castanha, frutos do mar, leite de vaca, ovo, peixes e trigo. “As alergias podem ocorrer, também, por vários outros alimentos, dependendo da predisposição, frequência e quantidade de consumo ou pela mucosa intestinal alterada”, enfatiza Zago.
A alergia alimentar, na maioria dos casos, tem histórico genético. Segundo o especialista, quando o pai ou a mãe apresenta indisposição a certos alimentos, há chances de que o filho desenvolva e manifeste os sintomas da sensibilidade alimentar, como vermelhidão e coceira na pele ou inchaço nos olhos, boca e língua, diarreia com ou sem sangue, perda de peso e mal-estar.