SAÚDE

Especialista recomenda cautela na colocação de próteses mamárias

No Brasil, aproximadamente 2,5 milhões, numa população que beira os 190 milhões, realizam procedimentos estéticos por ano

Thassiana Macedo
Publicado em 28/03/2011 às 10:32Atualizado em 20/12/2022 às 01:01
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Levantamento da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética mostra que os EUA são os campeões em cirurgias plásticas para aumento de seios e nádegas, além de cintura e quadris esculpidos pela lipoaspiração, seguidos por Brasil e China. Ano passado, foram realizados nos EUA mais de 3 milhões de procedimentos estéticos. No Brasil, aproximadamente 2,5 milhões, numa população que beira os 190 milhões. Devido à alta procura, mesmo em Uberaba, especialista responde às principais dúvidas sobre a mais procurada entre as cirurgias, a mamoplastia ou o aumento de seios.

Segundo o cirurgião plástico Adriano Pedutti, as dúvidas mais frequentes sobre aumento de seios com próteses são quanto ao “risco de rejeição” e a necessidade de troca do implante, mas formatos e o volume de prótese indicado para cada mulher são as principais. “A decisão do volume mais adequado depende de uma relação estreita entre o médico e a paciente para se chegar a um resultado final que preencha suas expectativas, trazendo altos índices de satisfação, sem riscos à saúde”, esclarece.

O especialista destaca que a tendência atual é a busca por volumes cada vez maiores, porém com aspecto natural. “As próteses cônicas, um novo formato no mercado, enriqueceu nosso arsenal garantindo projeção sem deixar aquele formato de “bola” característico das próteses redondas”, frisa. Pedutti explica que, embora alguns cirurgiões informem que determinados implantes não precisam ser trocados, hoje, empresas conceituadas trabalham com estimativa de duração das próteses de 15 a 20 anos. “Pode até ser que pacientes permaneçam por mais de 20 anos sem nenhum tipo de problema, entretanto não há estudos que nos permitam afirmar que os implantes atuais sejam definitivos”, revela o cirurgião.

Apesar de a decisão de colocar ou não uma prótese mamária seja uma escolha individual e influenciada por inúmeros fatores, como questões psicológicas e até indicações médicas, Pedutti orienta cautela. “As principais contraindicações são para mulheres com mamas ainda em crescimento, na faixa de 15 a 17 anos, durante a amamentação, na presença de infecções recentes nas mamas ou doenças mamárias em atividade e na ausência de condições clínicas para se submeter a um procedimento cirúrgico”, explica o cirurgião.

 

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