SAÚDE

Estudo aponta que universitários sofrem com dores de cabeça

Alguns aspectos, como gênero masculino e feminino, satisfação com horas de sono e nível de estresse, mostraram ter significativa influência sobre os episódios de cefaleia

Publicado em 03/08/2018 às 10:18Atualizado em 20/12/2022 às 13:16
Compartilhar

Estudo aponta que dor de cabeça é o tipo de dor que mais acomete estudantes universitários. Intitulada “A prevalência da dor no intervalo de 24 horas em estudantes universitários”, a pesquisa realizada pela médica Roberta Padilha de Souza, da Sociedade Brasileira de Cefaleia, mapeou as principais dores sentidas por alunos acadêmicos. Realizada na Universidade Federal de Pernambuco, a pesquisa coletou dados de 417 estudantes. A partir das informações, registrou-se que cerca de um quinto (18,9%) sente dor de cabeça. Em seguida, a dor nas costas (11,8%) aparece com maior frequência.   Alguns aspectos, como gênero masculino e feminino, satisfação com horas de sono e nível de estresse, mostraram ter significativa influência sobre os episódios de cefaleia. Dentre os estudantes que apresentam cefaleia, as mulheres revelaram ter o dobro da frequência registrada entre os homens. Em relação à satisfação com as horas de sono, a chance dos estudantes que não se satisfazem com seu sono é 2,6 vezes maior entre aqueles que têm satisfação com as horas de sono. Quanto ao nível de estresse, a chance de os estudantes apresentarem cefaleia é 2,92 vezes maior entre aqueles que se referem a um nível de estresse regular ou alto em comparação aos que se referem a um nível de estresse baixo ou que não apresentam estresse.   Em um resultado conclusivo, abordando todos os critérios da pesquisa, os estudantes que dizem ter nível de estresse regular ou alto, que não estão satisfeitos com as horas de sono e são do gênero feminino têm probabilidade de 31,8% de apresentar cefaleia. O tipo de cefaleia mais prevalecente foi a de padrão tensional. Esse tipo pode ser causado pelo estudante que fica exposto ao calor ou frio demais, passa privação ou excesso de sono e tem má alimentação, além de fatores genéticos, que é o caso da enxaqueca.   O presidente da Sociedade Brasileira de Cefaleia, Carlos Bordini, atenta que, apesar de comum, a dor de cabeça pode gerar prejuízos no desempenho acadêmico, social e, inclusive, no desempenho sexual dos estudantes. Por isso, é recomendado que haja um equilíbrio entre a alimentação, o descanso e os cuidados com a saúde, além da prática de exercícios físicos.

Assuntos Relacionados
Compartilhar

Nossos Apps

Redes Sociais

Razão Social

Rio Grande Artes Gráficas Ltda

CNPJ: 17.771.076/0001-83

JM Online© Copyright 2025Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por