SAÚDE

Estudo detalha benefício da ingestão regular de oleaginosas

Dois estudos apresentados este mês no congresso da American Heart Association, em Chicago, mostram que esses alimentos podem ajudar a prevenir o ganho de peso a longo prazo

Publicado em 24/11/2018 às 10:27Atualizado em 17/12/2022 às 15:47
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Foto/divulgação

Conduzida na Harvard School of Public Health, a pesquisa sobre os benefícios da ingestão de nozes e amendoim teve base de dados maior

Uma dieta que prevê a ingestão regular de castanha-do-pará, amendoim e nozes garante vantagens cardiovasculares, metabólicas e estéticas aos seus adeptos. Dois estudos apresentados este mês no congresso da American Heart Association, em Chicago, mostram que esses alimentos podem ajudar a prevenir o ganho de peso a longo prazo, aumentar a saciedade e prevenir complicações que levam ao diabetes, entre outros benefícios. Ambas as pesquisas foram conduzidas com voluntários americanos, mas os autores acreditam que os resultados das oleaginosas se estendem a adultos de outras nacionalidades.

No caso da castanha-do-pará, participaram do experimento 22 pessoas saudáveis, com no mínimo 20 anos e média de 22,3 de índice de massa corporal (IMC), o que é considerado peso normal. Os voluntários tiveram que consumir, diariamente, 36 gramas da famosa rosquinha pretzel ou 20 gramas da castanha – o equivalente a cerca de cinco unidades –, além de seguir a dieta habitual. Ambos os alimentos tinham praticamente a mesma quantidade de sódio e caloria.

Exames e entrevistas feitos nos voluntários mostraram que a castanha-do-pará e a pretzel aumentaram significativamente a sensação de plenitude e reduziram a sensação de fome, sendo que o efeito foi maior entre aqueles que consumiram o produto natural. A pretzel também aumentou significativamente a glicose e a insulina no sangue dos participantes, 40 minutos após ser ingerida, efeito não percebido nos integrantes do outro grupo.

“Comer castanha-do-pará estabilizou os níveis de glicose e insulina, o que pode ser benéfico na prevenção do diabetes e no ganho de peso”, ressaltou Mee Young Hong, autora sênior do estudo e professora na Escola de Ciências do Exercício e Nutrição da San Diego State University. A cientista acredita que o resultado deve servir de estímulo para que os efeitos do alimento continuem sendo investigados.

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