Tontura rotatória, que pode causar náuseas, vômitos, ilusão de movimento sem que a pessoa esteja se movimentando. Esta é a sensação de quem sofre de vertigem, um mal causado por um defeito no sistema natural de equilíbrio do corpo comandado por órgãos localizados no ouvido interno. A vertigem pode estar relacionada a problemas visuais ou a alterações súbitas da pressão arterial. E para detectar o real problema e causa da vertigem era preciso fazer um exame extremamente incômodo. Atualmente, a medicina vem avançando e existe agora outro exame, como a Videonistagmografia. Parece o nome de algo assustador, por isso usa-se apenas a sigla VNG. No entanto, o exame não tem nada de complicado. Segundo a fonoaudióloga Thaísa Gauy Silva, o nome é dado ao novo teste utilizado para avaliar doentes que sofrem de vertigem. Ela destaca que é um procedimento relativamente simples, não invasivo, ou seja, não necessita de cirurgia nem internação, e que permite a análise dos movimentos oscilatórios espontâneos ou provocados, assim como repetitivos, dos olhos. “Os pacientes que são submetidos a esse exame, na sua maioria, têm muito receio em realizá-lo, pois antigamente esse procedimento causava muito desconforto por ser feito com água. Além disso, nem todos os pacientes podiam ser submetidos ao exame devido a certas limitações. Já hoje em dia, é realizado por fonoaudióloga especializada, através de equipamento moderno e é feito a ar, com total objetividade”, explica. A especialista afirma que este exame é obtido com uma máscara bem fechada à entrada de qualquer feixe de luz, sendo os olhos do paciente iluminados por condutores de corrente infravermelha que permitem a captação dos movimentos dos olhos e o registro por uma câmera de vídeo. “A VNG permite orientar o diagnóstico quanto à sua origem no sistema nervoso central ou não e é um teste útil na decisão quanto à necessidade de exames mais caros e complicados, como a ressonância magnética”, destaca a fonoaudióloga. O exame é a esperança para pessoas que se queixam de tonturas, zumbidos, perda do equilíbrio, perda de audição, sensação de cabeça flutuante, mal-estar associado a algum dos sintomas, náuseas e vômitos, vertigens, sensação de instabilidade, alterações na marcha ou no caminhar, sensação de cabeça vazia ou de estar num barco e para quem sofre de desmaio iminente. “Estes são alguns dos sintomas mais comuns a problemas relacionados ao sistema de equilíbrio, mas as alterações podem se manifestar de diferentes formas, sendo individual a experiência e vivência dos pacientes em relação a cada sensação”, afirma Thaísa.