Através do exame físico, com apalpação da tireóide, para ver se ela está aumentada ou se há nódulos, é possível saber se a glândula está trabalhando normalmente. Encontrar nódulos ou alterações pode não ser tarefa fácil para quem não sabe reconhecer, mas o endocrinologista Fabiano Zaidan indica. “Se a pessoa perceber, ao olhar no espelho, que o pescoço está aumentando de tamanho, ou se ao colocar a mão sentir que surgiu algum caroço, o sinal é de alerta que necessita da visita a um especialista”. E o médico adverte. “Nunca se deve correr atrás de milagres. Em questão de perda de peso, não existe milagre. O que há é uma orientação bem feita da parte alimentar, dieta associada a um programa de exercícios físicos individualizado”, explica. “Às vezes, a pessoa pega a receita da vizinha ou da revista, e o ideal é que ela seja avaliada, com montagem de dieta e programa de exercícios mais adequados. E somente em alguns casos é indicada a terapia com medicamentos, para a perda de peso, mas estes casos quem deverá definir sempre é o médico”, conclui Fabiano. Quanto à alimentação, o endocrinologista lembra que é o iodo presente na dieta ingerida diariamente que tem relação com a produção de hormônios pela tireóide. Por isso, recomenda uma alimentação balanceada, com sal na medida certa: cerca de 6 gramas - pouco mais de 1 colher de chá por dia -, além do consumo de peixes e frutos do mar, que são ricos em iodo.