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No teste Prick, se houver reação positiva, como vermelhidão e inchaço na área das gotas, é diagnosticada a sensibilidade
Para saber o nível de sensibilidade a certos alimentos, é recomendada a realização de exames. Infectologista, especialista em Alergia e Imunologia, Frederico Zago trabalha com Teste Prick ou de puntura, em que no antebraço do paciente são colocadas uma ou duas gotas dos alérgenos a serem testados. Depois, é executada uma picada leve no local de cada gota. Se houver reação positiva, como vermelhidão e inchaço na área de alguma daquelas gotas, é diagnosticada a sensibilidade àquela substância.
“Fazemos, também, o Teste de Contato. Os alérgenos testados são colocados em pequenas câmaras em fita micropore e coladas nas costas do paciente, por 48 horas. Após esse tempo, as fitas são retiradas e é verificada a alergia a qualquer substância por contato”, explica Zago.
Outra opção é o exame de sangue, chamado de Pesquisa de IgE Específica. Coleta-se uma amostra de sangue para procurar anticorpos para o alérgeno. “Esse teste é usado nos casos em que a pessoa já apresentou uma reação severa anteriormente ou quando todos os outros exames não apresentaram resultados conclusivos”.
Para conviver com o diagnóstico, o especialista orienta que o paciente esteja sempre atento. “Precisa redobrar os cuidados. Em caso de reação, deve-se procurar um pronto-socorro, de imediato, para medicação, pois a alergia pode causar até a morte”, finaliza Frederico.
Frederico Zago recomenda atenção redobrada já que o consumo de certos alimentos pode aumentar o risco de choque anafilático.