SAÚDE

Excesso de pele nas pálpebras pode exigir correção cirúrgica

Médica oftalmologista afirma que o excesso de peles causa dobras que dificultam o movimento

Publicado em 28/02/2019 às 15:02Atualizado em 17/12/2022 às 18:35
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Foto/Reprodução

O nome é diferente, mas a explicação é simples. Dermatocaláze é uma condição que leva ao aumento excessivo de pele nas pálpebras. O excesso de pele causa dobras que dificultam o movimento palpebral superior, devido ao peso e à perda da força do músculo levantador das pálpebras.

A dermatocaláze também pode afetar as pálpebras inferiores, devido à herniação da gordura orbital ou ainda pelo enfraquecimento do septo orbital, resultando em bolsas de gordura sob os olhos.

Segundo a oftalmologista Tatiana Nahas, chefe do Serviço de Plástica Ocular da Santa Casa de São Paulo, na maioria dos casos, a dermatocaláze está associada ao processo natural do envelhecimento, que leva a uma maior flacidez da pele e enfraquecimento dos músculos e tecidos.

“A dermatocaláze pode também ter ligação com condições como tabagismo, perda da elasticidade da pele, enfraquecimento do tecido conjuntivo das pálpebras, insuficiência de colágeno, orbitopatia relacionada à tireoide, insuficiência renal, traumas na região, cútis laxa, síndrome de Ehlers-Danlos, amiloidose, edema angioneurótico hereditário e xantelasma”, argumenta.

É a mesma coisa que ptose palpebral?

Esta é uma dúvida muito comum do público leigo. “É muito importante diferenciar a dermatocaláze da ptose palpebral (queda das pálpebras). Inclusive, esse excesso de pele pode se apresentar como uma pseudoptose, mas são diagnósticos diferentes. Há ainda outros diagnósticos diferenciais que o médico precisa descartar quando se trata de dermatocaláze”, reforça a oftalmologista.

Tratamento é cirúrgico

O tratamento padrão ouro para a dermatocaláze é a blefaroplastia, segundo Tatiana, uma cirurgia plástica que irá remover o excesso de pele e devolver o padrão estético.

É possível prevenir?

O envelhecimento natural é o principal fator de risco. Portanto, não é um aspecto evitável. Mas, adotar bons hábitos, como não fumar, proteger as pálpebras do sol, diminuir a ingestão de sal e sódio e manter a pele das pálpebras bem hidratada podem ser medidas preventivas. “Lembrando que quando a dermatocaláze está relacionada a outras doenças, não há como prevenir. Nestes casos, o mais importante é procurar um oftalmologista especialista em blefaroplastia, também chamado de oculoplasta, para avaliar o quadro e realizar a cirurgia”, finaliza. 

Fonte: Leda Sangiorgio (Agência Healtch)

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