SAÚDE

Febre Chikungunya chega ao Brasil, após importação

É a primeira vez que o vírus é detectado em território nacional, de acordo com o Ministério da Saúde. O mais grave é que o vírus causador da febre, assim como a dengue ...

Publicado em 21/12/2010 às 10:24Atualizado em 20/12/2022 às 02:31
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A febre Chikungunya já é conhecida na Europa e na Ásia e acaba de ser importada para o Brasil, através de três brasileiros que retornaram ao país entre os meses de agosto e novembro. É a primeira vez que o vírus é detectado em território nacional, de acordo com o Ministério da Saúde. O mais grave é que o vírus causador da febre, assim como a dengue e a febre amarela, é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.

Segundo a infectologista Danielle Borges Maciel, referência técnica em dengue na Secretaria de Saúde, até o momento foram confirmados apenas três casos: de uma mulher paulista, de 25 anos, que veio da Índia; de um homem carioca, de 41 anos, e outro paulista, de 55 anos, que vieram da Indonésia. “E os sintomas são bem semelhantes ao da dengue, já que provoca um estado frebril intenso”, revela.

A Chikungunya é conhecida como menos grave do que a dengue, mas se caracteriza por febre alta e dores intensas nas articulações das mãos e pés, que podem se prolongar por até um ano, impossibilitando a pessoa de desenvolver sua rotina. Os indícios levam a crer que a transmissão não ocorreu dentro do país, mas são recomendadas ações de prevenção. Danielle explica que os sintomas da doença aparecem de três a sete dias depois da contaminação. Durante os primeiros cinco dias, se o paciente for picado pelo Aedes, transmite o vírus para o mosquito.

Prevenção. Para evitar que a dengue e a febre Chikungunya se alastrem nesta época, em que há maior incidência de contaminações por picada do Aedes aegypti, a infectologista alerta que a melhor ação é prevenir a proliferação do mosquito, já que não existe vacina para nenhuma das duas doenças.

A Secretaria realizou o I Seminário da Assistência ao Paciente com Dengue tendo como objetivo a capacitação de médicos e enfermeiros na identificação precoce de sintomas da doença para o tratamento correto, evitando complicações. “É uma doença febril aguda, acompanhada de dor muscular e nas articulações, dor de cabeça e manchas na pele.

E todas as pessoas que apresentarem esses sintomas devem procurar atendimento médico antes de se automedicar. Os remédios mais perigosos são os anti-inflamatórios e o AS, que podem provocar hemorragias”, alerta a infectologista.

Em 2010, o Brasil registrou mais de um milhão de casos, com recente surto, devido à volta do soro tipo 1, que não circulava desde 2000. “Mas a prevenção depende dos esforços de cada um de nós”, completa Danielle.

 

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