SAÚDE

Fim do horário de verão traz traumas à população

Este fim de semana terá uma hora a mais, com o término do horário de verão na virada de hoje para amanhã. À meia-noite deste sábado...

Faeza Rezende
faeza.rezende@jmonline.com.br
Publicado em 03/08/2018 às 10:18Atualizado em 20/12/2022 às 14:12
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Este fim de semana terá uma hora a mais, com o término do horário de verão na virada de hoje para amanhã. À meia-noite deste sábado, os relógios deverão ser atrasados em uma hora e, com a alteração nos ponteiros, acontecem também mudanças no horário biológico da população, que pode sofrer com alguns desconfortos físicos e mentais. Indisposição, sonolência, perda de rendimento físico e de memória, irritabilidade, nervosismo. Tudo isso, de acordo com o médico clínico geral   Galvani Salgado Agreli, pode acontecer com a população nos próximos dias. A boa notícia é que eles duram no máximo uma semana, sendo que, em regra, costumam perdurar apenas por dois ou três dias. O especialista explica que, fisiologicamente, o corpo humano não sofre nenhuma alteração em decorrência do fim do horário de verão. Em contrapartida, com o atraso dos ponteiros dos relógios, ocorre mudança no horário do sono das pessoas, o que, por sua vez, ocasiona a série de sinais descrita acima.   “Como as pessoas têm a modificação da quantidade de horas e do horário em que estão habituadas a dormir e a acordar, durante esse período de adaptação à nova rotina, elas podem sofrer com esses sintomas”, ressalta o médico. Por não terem rigidez de horário, de acordo com Agreli, as crianças se adaptam mais facilmente. “É relativamente mais fácil para os mais novos do que para as pessoas idosas acostumarem a dormir e a acordar em horários diferentes”, justifica, acrescentando que, por outro lado, por não terem compromisso com trabalho e estudo, o pessoal da terceira idade leva vantagem, já que pode seguir o horário que o organismo pede. “O idoso não tem que estar na empresa ou na escola cedo”, completa. Assim que o corpo voltar a seu ritmo normal de horário – geralmente em dois ou três dias –, os sintomas desaparecem.   Por já saberem dos problemas que podem surgir, principalmente na segunda-feira, 19, primeiro dia “útil” com o novo horário, o médico alerta para que as pessoas se preparem no dia anterior, para que não sofram tanto com a transição. “É recomendado, por exemplo, que as pessoas durmam mais cedo, descansem no domingo e tenham atitudes positivas para prevenir os sintomas na segunda”, orienta o especialista.   Fuso horário. Segundo Agreli, também sofre com esse período de adaptação o organismo de quem viaja para outro país com fuso horário diferente. O médico explica que, nesses casos, por ser maior a diferença de horário, as consequencias são mais severas. Além dos desconfortos mencionados, que são expressos em maior grau, as pessoas que embarcam em uma viagem internacional também sofrem mudanças fisiológicas, com alteração, inclusive, na produção de alguns hormônios, como o cortisol (principal hormônio regulador do sistema imunológico) e a melatonina (hormônio que tem como principal função regular o sono).   Nesses casos, a adaptação é mais demorada, podendo durar de duas a quatro semanas. Por ser um problema apenas transitório, não é necessário buscar orientação médica.

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