SAÚDE

Governo elabora primeiro protocolo para tratamento de obesidade

Especialistas defendem a volta de medicamentos de baixo custo, que foram retirados pela Anvisa, para o tratamento da obesidade

Publicado em 16/09/2018 às 09:34Atualizado em 17/12/2022 às 13:32
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Foto/Wilson Dias/Agência Brasil

Especialistas defendem a volta de medicamentos de baixo custo, que foram retirados pela Anvisa, para o tratamento da obesidade

O Ministério da Saúde realizou enquete pública para elaborar o primeiro Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para tratamento de casos de obesidade e sobrepeso. O documento recebeu contribuições de representantes da sociedade civil e profissionais de saúde. A consulta foi encerrada no dia 11 de setembro.

Segundo o Ministério, o objetivo é aprimorar e qualificar o atendimento e a conduta terapêutica de pacientes na atenção básica e especializada no Sistema Único de Saúde (SUS). A pasta alerta que a adoção do protocolo pode contribuir para prevenir e controlar a obesidade e o sobrepeso no país, além de garantir mais segurança e efetividade clínica e científica aos profissionais de saúde.

A obesidade é uma das doenças que mais têm crescido nos últimos anos em nível global. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que os índices de obesidade e sobrepeso quase triplicaram desde 1975. Em todo o mundo, existem pelo menos 650 milhões de obesos. No Brasil, uma em cada cinco pessoas estão obesas e mais da metade da população das capitais está com excesso de peso, segundo a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel).

O impacto sobre o SUS também tem crescido. Em 2012, a rede pública realizou pouco mais de mil cirurgias bariátricas e reparadoras de pacientes obesos. O número de intervenções subiu para 8,1 mil em 2016, segundo o Ministério da Saúde.

Participação. A Sociedade Brasileira de Endocrinologia convocou a participação de endocrinologistas na elaboração do protocolo. A Associação Brasileira de Nutrologia (Abran) também se manifestou favorável à contribuição dos nutrólogos para elaborar o protocolo, devido à preocupação com a gravidade e o aumento da doença na população. 

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