Hoje é Dia D de vacinação contra meningite C

A meningite C é uma doença particularmente perigosa. Pode deixar sequelas graves ou mesmo levar à morte dentro de poucas horas após a manifestação dos primeiros sintomas. Rigidez na nuca, febre e dor de cabeça são alguns deles e podem facilmente ser confundidos com os sintomas de uma gripe. Por isso, a principal maneira de combater a doença é através da vacinação preventiva. Hoje, acontece o Dia D da Campanha de Vacinação contra meningite C. Segundo a enfermeira da Central de Saúde Dr. Eurico Vilela, Elizabete Yamamoto, a vacinação está acontecendo como o esperado, mas vai se intensificar neste sábado. “Além das Unidades Básicas de Saúde dos bairros e da própria sala de vacinas na Central Dr. Eurico Vilela, o Hospital de Clínicas da UFTM também estará disponibilizando a imunização, pela entrada da pediatria. O horário de atendimento será das 8h às 17h”, afirma.   Crianças a partir dos três meses até um ano recebem duas doses: a primeira agora, e o reforço em 60 dias. Os menores de dois anos receberão dose única. “É necessário que os responsáveis levem os cartões de vacinação. Aquelas que estiverem sem o cartão não serão vacinadas e terão de retornar depois. Vamos adiar a vacinação de crianças que estiveram com febre. Outros sintomas serão avaliados pelas enfermeiras no ato da vacina”, destaca Elizabete. “Essa vacina, agora, faz parte do calendário básico de rotina dos postos de vacinação, por isso crianças que completam três meses após o dia 4 de dezembro, data final da campanha, receberão as doses normalmente, sem qualquer custo”, informa a enfermeira da Central de Vacinas. Meningite C. Esta é uma ação importante, pois esse tipo de doença tem alto risco de deixar sequelas, como retardo mental, deficiências motoras, surdez e até levar à amputação de membros. A vacina é a Meningocócica C Conjugada, preparada para proteger contra a meningite do tipo C, que é aplicada através de uma injeção contra um dos tipos mais letais de meningite. A taxa de mortalidade entre bebês de até dois anos é de 50%. A metade que sobrevive apresenta alguma sequela.