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Frederico Zago ressalta que 30% dos habitantes do planeta possuem intolerâncias
A alergia é uma tentativa de defesa do sistema imunológico que responde de forma exagerada para avisar que há algo errado no organismo. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 30% dos habitantes do planeta possuem intolerâncias.
No Brasil, os números são ainda mais significativos. Cerca de 35% dos brasileiros enfrentam o problema. No topo das enfermidades alérgicas está a asma, doença alérgica que mata cerca de duas mil pessoas por ano no país e é uma das grandes causas de internação no Sistema Único de Saúde (SUS).
Para combater a reação, a imunoterapia tem ganhado espaço no tratamento da alergia, com vacinas. Esse método é utilizado há mais de 50 anos, tendo como objetivo diminuir a sensibilidade de pessoas que se tornaram alérgicas a determinadas substâncias.
“A imunoterapia é feita com a aplicação da vacina específica para a alergia em questão. O tratamento pode durar de três a cinco anos, dependendo do caso”, explica o infectologista, especialista em Alergia e Imunologia, Frederico Zago.
O tratamento é indicado para pacientes com sensibilidades associadas a alergias que desencadeiam problemas respiratórios, como rinite e asma, que podem apresentar respostas graves, como a anafilaxia, uma reação alérgica aguda grave que chega a ser fatal.
“Alérgicos a ácaros, polens, fungos, a pelos de animais, restos de insetos e a veneno de picada de insetos, como formigas, abelhas e vespas, também fazem parte do quadro de pacientes que podem realizar o tratamento”, ressalta Frederico.