A incontinência urinária, que é a perda involuntária de urina, afeta 30% a 50% das mulheres e pode ter um impacto negativo na qualidade de suas vidas, apesar de a condição melhorar um pouco no decorrer do tempo, segundo estudo apresentado no Encontro Científico Anual da American Urogynecologic Society. Os resultados revelaram que as mulheres cuja incontinência se tornou mais frequente e que receberam tratamento apresentaram qualidade de vida muito pior do que aquelas que não receberam tratamento. Segundo os especialistas, os resultados mostram que, mesmo quando há uma melhora na incontinência através do tratamento, a condição permanece como um fator significativo na vida da mulher. Os especialistas recomendam que os médicos rotineiramente questionem as mulheres sobre problemas de bexiga, visto que, apesar de ser mais comum em idade avançada, a condição pode ocorrer com alguma frequência em mulheres jovens.