SAÚDE

Intoxicação alimentar é maior no verão, e causa preocupação

O principal tipo é a causada pelas bactérias Salmonella ou Estafilococos, que podem ser encontradas em alimentos mal lavados, mal ...

Publicado em 04/01/2011 às 10:30Atualizado em 20/12/2022 às 02:19
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O início das férias escolares é motivo de preocupação para muitos pais, isso porque, com a folga das atividades rotineiras, vêm as mudanças de hábitos alimentares. Esse fato acaba interferindo nas internações e atendimentos de adultos e crianças, em sua maioria com problemas de intoxicação alimentar. Crianças e idosos tornam-se alvos fáceis das bactérias causadoras das intoxicações.

O principal tipo de intoxicação é a causada pelas bactérias Salmonella ou Estafilococos, que podem ser encontradas em alimentos mal lavados, mal preparados ou devido à deterioração, comuns em maioneses caseiras e carnes. “Em geral, a intoxicação alimentar tem como sintomas o enjoo, o vômito e a diarreia, que é o mais comum, algumas vezes febre. Esse quadro pode se apresentar pela ingestão de alimento perdido”, explica a gastroenterologista Jussara Gonçalves. Sintomas que podem vir acompanhados de mal-estar e dores pelo corpo.

Segundo a especialista, as reações podem ser diferentes, de acordo com a resistência de cada indivíduo, mas um caso de intoxicação pode durar de três a sete dias, quando os sintomas vão perdendo força. Outro tipo de intoxicação alimentar é o botulismo, quando toxinas bacterianas se desenvolvem no interior de embalagens de alimentos preservados de maneira incorreta, cujos sintomas são insuficiência respiratória, febre alta e diarreia. Não tratada, pode levar ao óbito. Isto acontece porque o congelamento não mata bactérias.

Se os sintomas forem leves, basta hidratar, ficar em repouso e fazer alimentação leve. Em caso de agravamento, em que a pessoa não consegue se alimentar, a gastroenterologista recomenda procurar um médico ou uma unidade básica de saúde para fazer a hidratação por sono e medicação apropriada. Mas Jussara alerta que não se deve usar remédios por conta própria, pois há risco de agravar a intoxicação. “Se o organismo quer eliminar algo, é porque há nele alguma toxina, bactéria ou vírus, que precisa sair. Ao tomar qualquer remédio para cortar os sintomas, o organismo fica mais tempo em contato com os agentes, levando ao desenvolvimento de quadro mais grave. Quanto mais rápida for a limpeza do intestino, melhor a recuperação”, explica.

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