SAÚDE

Inverno exige maiores cuidados para evitar doenças da estação

Dados da Organização Mundial de Saúde mostram que surtos de doenças respiratórias aumentam cerca de 40% com a chegada das frentes frias típicas do outono e inverno

Thassiana Macedo
Publicado em 24/05/2011 às 09:57Atualizado em 20/12/2022 às 00:09
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O inverno ainda não chegou, mas a cidade já tem registrado o clima frio e seco, comum nesta época em Uberaba. O esperado para os próximos dias são temperaturas mínimas entre 10ºC e 13ºC, com quedas significativas da umidade relativa do ar. Isso significa a possibilidade de aumento de doenças que podem afetar a saúde da população com mais facilidade, como alergias respiratórias e conjuntivites, resfriados, asma e gripes. Mas esses são problemas que podem ser prevenidos com algumas medidas simples que, inclusive, melhoram a qualidade de vida das pessoas nos dias mais frios.

Especialistas alertam para os cuidados com a casa para evitar problemas respiratórios. O ideal é manter a higiene doméstica, evitando o acúmulo de poeira, que desencadeia diversas crises alérgicas. Pessoas com alergia devem ficar atentas a cobertores que soltam “pelos”. A recomendação é substituí-los por mantas de tecido sintético ou algodão para prevenir rinites e bronquites, com crises mais frequentes nesta época. É importante procurar um médico e seguir suas recomendações.

A dermatologista Cristiane Beatriz de Oliveira alerta que o principal problema desta época é o ressecamento, com as conhecidas rachaduras da pele, e até mesmo a queda de cabelos acentuada, característica do início dessa estação. “Em adultos, o ressecamento acontece de maneira geral. O que sempre orientamos é usar cremes que tenham concentração maior de agentes hidratantes e todos os dias, sempre após o banho. Aliás, o banho deve ser rápido, em torno de cinco minutos, com água na temperatura entre morna e natural, e sem bucha. Terminado o banho, há de três a cinco minutos para que o corpo absorva o hidratante”.

De acordo com a oftalmologista do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Débora Guimarães Resende, o período que antecede o inverno é o que mais apresenta surtos infecciosos. Ela destaca que as mudanças climáticas favorecem o aumento de inflamações, como a conjuntivite e infecções respiratórias, já que nesta época as defesas do organismo costumam cair.

“A orientação é lavar as mãos e evitar passá-las no rosto. Se contaminados, a frequência da lavagem deve ser maior, com água e sabão ou álcool. É bom evitar locais fechados com muitas pessoas e ar-condicionado ligado, restringir apertos de mãos, abraços e beijos na face, além de tocar em objetos pegados por portadores da doença, como caneta, copo, toalhas, talheres, entre outros”, alerta Débora.

Atenção especial ao sol também é fundamental. Embora o clima frio peça um tempo mais prolongado no calor emitido por ele, é importante manter o cuidado com os raios prejudiciais à saúde, utilizando protetores, especialmente quando o céu estiver “limpo”, ou seja, sem nuvens.

 

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