Ir ao dentista deve ficar menos doloroso no futuro

Uma tarefa rotineira como ir ao dentista pode ser fonte de pavor e dor extrema para muitas pessoas. Se esse é o seu caso, saiba que existe uma luz no fim do túnel: dentistas do Centro de Precisão para Medicina Dental da Universidade Colúmbia estão empenhados em acabar com a ideia de experiência desagradável no consultório.

Com tecnologia de ponta, eles propõem uma série de mudanças nos procedimentos tradicionais da odontologia. A começar pelas impressoras 3D, que precisam de apenas 15 minutos para imprimir uma coroa dental, processo que pode chegar a requerer duas semanas para ficar pronto. Mas a grande mudança é outra: um sistema de Identificação por Radiofrequência (RFID) integrado em cada cadeira vai monitorar o que está sendo feito com cada paciente e medir o nível de estresse durante a visita.

Além disso, câmeras farão o reconhecimento facial para identificar se a pessoa está sentindo dor. Finalmente, a experiência ficará registrada, ajudando o centro a saber quando um instrumento foi usado, por quem, por quanto tempo, quando foi esterilizado, entre outros.

Essas informações servirão para que a equipe possa padronizar e tornar os procedimentos dentais mais confortáveis. Além disso, possibilitará também identificar a origem das falhas e do desconforto, se foi o grau de pressão aplicada ou até mesmo a forma como um instrumento foi segurando.

Em contrapartida, há a discussão sobre privacidade e mau uso das informações, apesar de que pesquisadores reconhecem que nenhum sistema é à prova de hackers. Mas eles são bastante otimistas de que os benefícios para os pacientes serão maiores do que a possibilidade de vazamento de dados. Na odontologia do futuro, a promessa é que nós não precisemos ficar de boa aberta enquanto recebemos tratamento.

*Com informações da revista Galileu