SAÚDE

Júlio Cláudio recomenda higiene ambiental para combater a rinite alérgica

Publicado em 03/08/2018 às 10:18Atualizado em 20/12/2022 às 11:41
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Otorrino, Júlio Cláudio Sousa, recomenda higiene ambiental para combater a rinite alérgica     Estudante de Sistemas de Informação, Guilherme Spirandeli sofre com a rinite alérgica. Ele conta que seus olhos ficam vermelhos, lacrimejam e chega até a ter coriza.   Nessa época do ano, a baixa umidade do ar colabora para o surgimento de diversas doenças respiratórias. A inflamação da mucosa do nariz é uma das doenças que atacam com mais intensidade.   Segundo o otorrinolaringologista Júlio Cláudio Sousa, existe um grupo de pacientes que tem rinite sazonal, que piora com esse clima seco, quando aumenta o número de partículas suspensas no ar.   Também, de acordo com o especialista, existe um estudo da população de Uberaba que diz que, 20 a 40% das pessoas possuem rinite alérgica. O médico alerta para as formas de prevenção e explica que elas não mudam muito em relação ao período do ano. “Tem que ser feito o que chamamos de controle ambiental ou higiene ambiental. É importante o paciente se afastar do componente causador”, afirma. Segundo ele, é importante que a pessoa se afaste de pêlos de animais e de fumaça de cigarro, além de encapar colchão e travesseiro.   Outra dica dada por Júlio Cláudio é a irrigação das fossas nasais com soro fisiológico. “Medidas simples, também, como colocar uma bacia com água no ambiente em que passa a maior parte do tempo, provavelmente o quarto, também é recomendável. Recursos mais sofisticados, como um vaporizador, também tem utilização indicada”, aconselha.    Tempo seco. A climatologista, Wanda Prata, explica que os sistemas de baixa pressão, a oeste, fazem com que ocorra a entrada de ventos constantes. A baixa umidade relativa do ar, registrada nos últimos dias variou entre 25 e 35%. “Como nós temos muitas flores nessa época, o pólen é disseminado pelo vento. E é uma das causas da rinite”, explica.   Segundo ela, a elevação da temperatura durante o dia, faz com que a atmosfera fique carregada de corpúsculos poluentes, que também se dispersam através do vento. Além disso, o ar seco colabora com as queimadas, fumaça e a fuligem, que se dispersam pelo ar e também fazem piorar a rinite. Alguns dos componentes de agravamento da doença sã mofo, ácaro, poeira e pêlo de animal.   Previsão. Para esta semana, a climatologista diz que a umidade do ar permanecerá boa até amanhã, devido à chuva do fim de semana. “Mas, quinta-feira (16) começa a ressecar novamente”, completa.

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