SAÚDE

Leite materno protege bebês contra infecções de micro-organismo

Por conta de tais dificuldades, algumas mulheres desistem de alimentar seus filhos, mas o especialista destaca os benefícios para ambos

Publicado em 19/01/2011 às 10:43Atualizado em 16/12/2022 às 06:23
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Para manter bebês longe da atuação negativa de micro-organismos e contribuir para o desenvolvimento da criança, o pediatra Luciano Borges Santiago, presidente do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria, afirma que o melhor remédio é o leite materno.

“O primeiro benefício é a proteção contra infecções. Nenhum outro leite protege o bebê como o da mãe. O crescimento e o desenvolvimento de uma criança que mama no peito é incomparável ao de uma que não mama, já que o leite tem as quantidades ideais de nutrientes necessários para que ela tenha condições de se defender nos primeiros 2 anos de vida”, explica o pediatra.

Para Santiago, por melhor que seja a qualidade do leite industrializado, ele pode desenvolver alergias no bebê e a chance de a criança desenvolver alergias com a ingestão de leite materno é zero. O ideal, segundo ele, é mamar apenas no peito até seis meses e, além do leite, complementar a alimentação até os dois anos. O que poucas mães sabem é que, além de a amamentação trazer benefícios para reforçar o sistema imunológico do bebê, o ato de amamentar a criança pode prevenir doenças na mãe, o que vale também para quem doa seu leite a bebês em situações de risco, através do Banco de Leite Humano no Caism.

De acordo com o pediatra, a principal dificuldade das mães é a técnica correta da amamentação. Dor para amamentar, fissuras no seio, infecção da mama ou mastite, baixa produção de leite são problemas decorrentes do preparo inadequado da mãe para o momento da amamentação.

Por conta de tais dificuldades, algumas mulheres desistem de alimentar seus filhos por esta forma, mas o especialista destaca os benefícios que elas podem ter se procurarem ajuda de profissionais para auxiliá-las nesta tarefa. Um deles é que mulheres que amamentam têm menos chances de desenvolver câncer de mama. “Quanto mais tempo amamentar, maior a proteção não só da mama, como também do ovário, contra diabetes tipo 2 e, ainda, infarto agudo do miocárdio”, revela o pediatra. Sem contar o benefício do aspecto emocional. Amamentar facilita a formação do vínculo entre mãe e filho, diminuindo a possibilidade de a mãe também desenvolver depressão pós-parto. (TM)

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