SAÚDE

Leucemia infantil tem cura em 90% dos casos

No dia 23 de novembro é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil...

Faeza Rezende
faeza.rezende@jmonline.com.br
Publicado em 03/08/2018 às 10:18Atualizado em 17/12/2022 às 04:12
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No dia 23 de novembro é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil. Em Uberaba, para marcar a data, a Organização dos Amigos Solidários à Infância e à Saúde (Oasis) faz mobilização no calçadão da Rua Arthur Machado, das 8h às 12h, para informações e esclarecimentos sobre a doença.   Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), a cada ano surgem cerca de nove mil casos da doença. Esse número faz com que o câncer infantil seja considerado a segunda causa de morte entre as pessoas de 0 a 15 anos. De outro lado, de acordo com o Inca, 70% das crianças acometidas de câncer podem ser curadas e manter uma boa qualidade de vida.   O médico Hélio Moraes de Souza, professor titular de Hematologia e Hemoterapia da UFTM, explica que a maioria dos casos de câncer registrados em crianças envolve as leucemias. O avanço da medicina, segundo o especialista, permite hoje que a doença seja curada em cerca de 90% dos casos na infância, sendo de melhor prognóstico na idade de 1 a 9 anos.   “A cura em 80% dos casos de leucemia de baixo risco se dá apenas com a quimioterapia. Nos demais casos, o transplante de medula óssea é uma alternativa. Nos casos de alto risco, um número menor de pacientes responde à quimioterapia. Assim, quando ela volta – chamada recidiva da doença –, a indicação é o transplante. Na leucemia mielóide, a indicação quase que imediata é o transplante”, conta o médico.   Hoje, o Brasil conta com um banco de dados de cerca de 500 mil doadores de medula. Mas, conforme ressalta o hematologista, além da dificuldade em se conseguir um doador compatível, Uberaba, apesar de ser um centro de referência no tratamento de câncer, enfrenta o problema da falta de um Centro de Transplante de Medula Óssea, fazendo com que os pacientes sejam encaminhados para outras cidades para o procedimento.   De acordo com o hematologista, o fato cria outras dificuldades para os doentes e as famílias, pois alguns tratamentos requerem a estadia em até seis meses na cidade onde será feito o transplante. Atualmente, equipes de Uberaba estão sendo treinadas e a expectativa do Hemocentro é de que o projeto de criação de um Centro de Transplante na cidade seja implantado no ano que vem.   “Com o apoio da UFTM, estamos nessa luta e já tivemos contato com o secretário estadual de Saúde, Marcos Pestana, que já garantiu que nos ajudará”, afirma.

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