O número é três vezes maior do que registrado no último boletim epidemiológico divulgado pela pasta, no último dia 22
Foto/ilustrativa
Minas Gerais tem três casos confirmados de sarampo, segundo informou a Secretaria Estadual de Saúde (SES). O número é três vezes maior do que registrado no último boletim epidemiológico divulgado pela pasta, no último dia 22, e trazia um caso importado da doença.
De acordo com a SES, os exames dos dois novos casos foram inclusivos e, por enquanto, não foi possível confirmar se as vítimas contraíram a doença em Minas Gerais ou em outros estados – os dois pacientes viajaram nos últimos meses.
Além dos casos que já foram comprovados, outros 13 notificados aguardam resultados clínicos para confirmar ou descartar a doença, que é altamente viral e infecciosa. Até o momento, a enfermidade não provocou nenhuma morte no Estado.
Uma das vítimas de sarampo é moradora de Belo Horizonte e tem 13 anos. Um jovem de 25 anos, que mora em Contagem e não foi vacinado contra a doença, também contraiu sarampo. O terceiro caso, que já havia sido confirmado, é de um italiano morador de Betim, na Grande BH, que importou a doença de outro país. Entre dezembro de 2018 e janeiro deste ano, o paciente esteve na Croácia e na Itália.
A transmissão do sarampo ocorre de pessoa a pessoa por meio de secreções presentes na fala, tosse, espirros ou até mesmo respiração. Na presença de pessoas não imunizadas ou que nunca tiveram a doença, ela pode se manter em níveis endêmicos, produzindo epidemias recorrentes.
Os sintomas incluem tosse, coriza, rinorréia (rinite aguda), conjuntivite (olhos avermelhados), fotofobia (aversão à luz) e manchas de koplik (pequenos pontos esbranquiçados presentes na mucosa oral). A evolução da doença pode originar complicações infecciosas como amigdalites (mais comum em adultos), otites (mais comum em crianças), sinusites, encefalites e pneumonia, que podem levar a óbito. As complicações frequentemente acometem crianças desnutridas e menores de um ano de idade.
A SES lembra que o sarampo é uma doença viral, infecciosa aguda, grave, transmissível, altamente contagiosa e comum na infância. A doença começa inicialmente com febre, exantema (manchas avermelhadas que se distribuem de forma homogênea pelo corpo), sintomas respiratórios e oculares.