SAÚDE

Ministério divulga informações atualizadas sobre a gripe suína

Saiba quais os sintomas e as medidas a serem tomadas em caso de contaminação. Até as 15h havia o monitoramento de 20 casos de pessoas suspeitas

Publicado em 03/08/2018 às 10:18Atualizado em 20/12/2022 às 13:01
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  Brasília - Com a confirmação de casos da gripe suína no México e, posteriormente, em países como Estados Unidos, Canadá e Espanha, o governo brasileiro adotou medidas preventivas para alertar a população sobre os principais sintomas da doença, que podem ser confundidos com o de uma gripe comum. Devido ao crescente avanço da gripe suína pelo mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aumentou o nível de alerta. No Brasil, até o momento, não há confirmação de casos da doença. Segundo o governo, os atendentes do Disque Saúde (0800 61 1997) foram capacitados para esclarecer dúvidas da população sobre a influenza suína. Esclareça as suas dúvidas sobre a doença: 1. O que é gripe suína e como é transmitida? É uma doença respiratória aguda altamente contagiosa e que normalmente acomete porcos. Porém, recentemente, o vírus que provoca a gripe suína sofreu mutações e, com isso, ela passou a ser transmitida de pessoa para pessoa. Assim como a gripe comum, a influenza suína é transmitida, principalmente, por meio de tosse, espirro e de secreções respiratórias de pessoas infectadas. 2. Há caso de gripe suína no Brasil? Até o momento, não há evidências da circulação do vírus da influenza suína em humanos no Brasil. 3. Quais os sintomas da doença? Pessoas procedentes do México e de áreas afetadas dos Estados Unidos e do Canadá, nos últimos dez dias, devem ficar em alerta para os principais sintomas: febre alta repentina (superior a 38º graus centígrados), acompanhada de tosse e/ou dores de cabeça, musculares e nas articulações. 4. O que o passageiro de vôos internacionais deve fazer se apresentar sintomas? Ele deve procurar a unidade de saúde mais próxima. Se ainda estiver no aeroporto, deve se dirigir ao posto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O passageiro não deve tomar medicamentos sem indicação médica. 5. Quais as recomendações do Ministério da Saúde para os passageiros de vôos internacionais? Para quem vai viajar a áreas afetadas: • Usar máscaras cirúrgicas descartáveis, durante toda a permanência nas áreas afetadas, e substituí-las sempre que necessário; • Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável; • Evitar locais com aglomeração de pessoas; • Evitar o contato direto com pessoas doentes; • Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal; • Evitar tocar olhos, nariz ou boca; • Lavar as mãos frequentemente com sabão e água, especialmente depois de tossir ou espirrar; • Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato com doentes e roteiro de viagens recentes a esses países, • Não usar medicamentos sem orientação médica. Os passageiros devem ficar atentos também às medidas preventivas recomendadas pelas autoridades nacionais das áreas afetadas. Para quem está voltando de áreas afetadas, nos últimos dez dias, e que apresente febre alta repentina, superior a 38º graus centígrados, acompanhada de tosse e/ou dores de cabeça, musculares e nas articulações: • Procurar assistência médica na unidade de saúde mais próxima; • Informar ao profissional de saúde o seu roteiro de viagem. 6.Quais as medidas que estão sendo tomadas nos aeroportos? Todas as Secretarias de Saúde estaduais foram acionadas para intensificar o processo de monitoramento e detecção oportuna de casos suspeitos de doenças respiratórias agudas. O Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde dispõem de um plano de preparação para enfrentamento de pandemia, que estabelece as diretrizes e as ações dos governos para enfrentar essas emergências de saúde pública. Durante o vôo, todos os passageiros que desembarcam no Brasil devem preencher, obrigatoriamente, a Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA), documento a ser retido pela Anvisa e que é fonte de informações para eventual busca de contatos se for detectado caso suspeito na mesma aeronave. Segundo o ministério, todas as providências estão sendo adotadas para que as tripulações das aeronaves orientem os passageiros, ainda durante o vôo, sobre sinais e sintomas da gripe suína. Adicionalmente, a tripulação pedirá que passageiros com esses sintomas se identifiquem. Ao desembarcar, as pessoas procedentes das áreas afetadas, receberão folder educativo com informações, em português, inglês e espanhol, sobre os sinais e sintomas, medidas de proteção e higiene e orientações para procurar assistência médica. Como medida complementar, a Infraero veiculará, nesses aeroportos, informe sonoro. 7. Há uma vacina que possa proteger a população humana contra essa doença? Não existe vacina contra esse novo subtipo de vírus de influenza suína. 8.  Há tratamento para a doença? Sim. Será indicado pelo profissional de saúde após a confirmação do diagnóstico laboratorial. Não é indicado tomar medicamento sem indicação médica. 9.  É seguro comer carne de porco e produtos derivados? Sim. Segundo o Ministério da Agricultura, não há registro de transmissão da gripe suína para pessoas por meio da ingestão de carne de porco. O vírus causador da doença suína não resiste a altas temperaturas (70ºC). 10. Quais os sites internacionais que podem ser consultados para se obter mais informações sobre a doença? Organização Mundial da Saúde (em inglês) - http://www.who.int/csr/disease/swineflu/en/index.html Organização Pan-Americana de Saúde (em espanhol) http://new.paho.org/hq/index.php?lang=es Fonte: Ministério da Saúde    Confira o último laudo do Ministério da Saúde enviado para imprensa nesta tarde de terça-feira   MINISTÉRIO DA SAÚDE GABINETE PERMANENTE DE EMERGÊNCIAS  NOTA À IMPRENSA Terça-feira, 28/04/2009, às 15h Ocorrências de casos humanos de influenza suína 1.    Até as 15h desta terça-feira, o Ministério da Saúde monitorava 20 CASOS de pessoas que estiveram em áreas afetadas e que apresentaram alguns sintomas; ou que mantiveram contato com esses indivíduos.   UF Casos notificados¹ e em monitoramento Amazonas 03 Bahia 02 Minas Gerais 03 Pará 01 Paraná 04 Rio de Janeiro 02 Rio Grande do Norte 02 Santa Catarina 03 TOTAL 20     ¹ Estão incluídos todo e qualquer caso notificado por autoridades sanitárias estaduais ao Ministério da Saúde. ² Todos os casos notificados que se enquadram na definição de caso suspeito do Ministério da Saúde. Ver item 8. ³ Todos os casos confirmados por exames de laboratório.   Além desses 20 casos, a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, em nota, descartou os DOIS casos registrados no estado. Um dos pacientes tinha sinusite. O outro não apresentava febre e a Secretaria aguarda resultados de exames para esclarecimento de diagnóstico.   3.    TODOS OS CASOS foram informados pelas Secretarias Estaduais de Saúde, que acompanham a investigação junto às unidades de referência em cada estado, para onde foram levadas as pessoas. A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde monitora continuamente os casos, para definição do quadro clínico e adoção de medidas oportunas para diagnóstico, tratamento e monitoramento de pessoas que tiveram contato com esses indivíduos.   O Ministério da Saúde reforça que, até  o  momento, NÃO HÁ EVIDÊNCIAS de circulação do novo subtipo do vírus da influenza suína A (H1N1) no Brasil.   5.    Desde a última sexta-feira (24/4), a Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA) dos passageiros de voos internacionais que desembarcam no Brasil está sendo recolhida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). O documento, de preenchimento obrigatório, contém informações como nome, endereço, telefone, origem e destino, e é fonte de informações para  eventual busca de contatos se for detectado caso suspeito no avião.   6.    Avisos sonoros sobre os sintomas da doença e os procedimentos a serem adotados pelos passageiros estão sendo veiculados pela INFRAERO em 67 os aeroportos do país.   7.    Se houver passageiros com sintomas nos voos, elas serão encaminhadas, pelos funcionários da ANVISA, à(s) unidade(s) de saúde de referência no respectivo estado de desembarque. São 49 unidades em todo o país, ao menos uma por unidade da federação.   8.    Os critérios de caso suspeito, estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde e pelo Ministério da Saúde sã   ·         Febre repentina acima de 38 graus acompanhada de um ou mais dos seguintes sintomas: tosse, dificuldade respiratória, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações; e ter como procedência as áreas afetadas, nos últimos 10 dias.

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