Segundo a pesquisa da Pró Genéricos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem acelerado a publicação da aprovação de novos Genéricos, o que resultou no aumento de, aproximadamente, 73% no número de registros no primeiro trimestre deste ano, comparado ao mesmo período do ano anterior. Com o crescimento das vendas, impulsionadas pelo bom momento da economia brasileira, o genérico passou a ocupar 25% do mercado de medicamentos no País, mas a meta é chegar a 30% até 2012.
Vale lembrar que os genéricos são cópias de medicamentos cujas patentes já expiraram. No Brasil, a regulamentação desse tipo de medicamento é de 1999, com a Lei nº 9.787. Por isso, a produção dos genéricos, que custam em média 45% menos que os medicamentos de referência, obedece a padrões de controle de qualidade ainda mais rigorosos, só podendo chegar ao consumidor depois de passarem por testes de equivalência farmacêutica e bioequivalência com os medicamentos ditos “de marca”. Ou seja, segundo o presidente do Sindicado de Empresários de Produtos Farmacêuticos de Uberaba (Siemprofar), Elmar Humberto Goulart, o genérico pode substituir com segurança para o consumidor os medicamentos “de marca” nas prescrições médicas e também em indicação feita pelo farmacêutico, nos pontos de venda.
De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos), os critérios técnicos exigidos para o registro dos genéricos no Brasil são semelhantes aos adotados por órgãos reguladores de países como Canadá, Estados Unidos e União Europeia, entre outros centros de referência de saúde pública no mundo. (TM)