A importância do ômega-3 vem, cada vez mais, sendo estudada, debatida e difundida. A todo tempo, uma explosão de notícias...
A importância do ômega-3 vem, cada vez mais, sendo estudada, debatida e difundida. A todo tempo, uma explosão de notícias é veiculada em publicações especializadas referentes aos benefícios e às pesquisas envolvendo a substância. Mas, afinal, o que é o ômega-3, em quais alimentos ele pode ser encontrado e quais são os verdadeiros ganhos com sua ingestão? A nutricionista Janaína Arduini Peres esclarece que o ômega-3, cientificamente conhecido como ácido graxo poliinsaturado, é uma espécie de gordura composta de diferentes ácidos graxos. Segundo a especialista, quando incorporado à alimentação, essa substância se torna um importante aliado na prevenção de doenças do coração. A especialista explica que isso acontece porque, com a ingestão do ômega-3, há diminuição da coagulação sanguínea e uma melhora no revestimento dos vasos sanguíneos. “Além disso, a produção de compostos antiinflamatórios colabora para que haja ganhos na distribuição de oxigênio e nutrientes pelos músculos e demais tecidos do corpo”, justifica Peres. E os benefícios do ômega-3 não param por aí! A nutricionista conta que a ingestão de alimentos ricos com a substância também melhora a concentração, a memória e as habilidades motoras, além de aumentar a motivação, neutralizar o estresse e prevenir doenças degenerativas cerebrais. “A presença de ômega-3 cria um ambiente ideal para a troca rápida de “mensagens” entre as células do nosso cérebro. Se o cérebro pára de receber ômega-3, ele procura se adaptar a essa deficiência e pode ficar “preguiçoso” e as respostas passam a ser mais lentas”, alerta a nutricionista. Assim sendo, ela acrescenta que a falta da substância pode trazer alterações de humor e dificuldades de aprendizado. Onde encontrá-lo? Para garantir os benefícios do ômega-3, a especialista sugere o consumo de óleos vegetais, como a linhaça e a canola, e de peixes marinhos de águas frias e profundas, que se alimentam de fitoplanctos, como salmão, cavala e truta. Uma boa opção também é a sardinha, um peixe barato e de fácil acesso. De acordo com Peres, cerca de 30g de peixe por dia equivale a 4g de ômega-3, quantidade suficiente para que as pessoas usufruam dos benefícios da substância.